segunda-feira, 25 de julho de 2011

Colzuric 0,5 Mg 20 Cprs - Colzuric

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Colzuric 0,5 Mg 20 Cprs
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Informações
A colchicina é um alcalóide derivado do Colchicum autumnale. O mecanismo exato de ação antigotosa é desconhecido. A colchicina aparentemente diminui a motilidade leucocitária, a fagocitose e a produção de ácido lático, diminuindo, deste modo, o depósito de cristais de urato e a resposta inflamatória resultante. Pode também interferir com a formação de quininas e de leucotrienos. A colchicina não corrige a hiperuricemia. O efeito antimitótico da Colchicina não está relacionado, provavelmente, com a sua ação antigotosa. A colchicina atua inibindo a mitose das células osteoprogenitoras e a atividade dos osteoclastos pré-existentes, diminui a temperatura corporal, deprime o centro respiratório, contrai os vasos sanguíneos e causa hipertensão, estimulando o centro vasomotor. A ligação às proteínas plasmática é baixa e o metabolismo é hepático. O início da ação após a primeira dose oral é de 12 horas e o tempo máximo é de 0,5 a 2 horas. A concentração plasmática máxima (C máx) é de 2,2 nanogramas por mL, após administração oral de 2 mg. O alívio da dor e da inflamação na artrite gotosa aguda ocorre em 24 a 48 horas após a primeira dose oral. O alívio do edema pode ocorrer em 72 horas ou mais. A eliminação é principalmente biliar e de 10 a 20% renal. A excreção renal pode estar aumentada em pacientes com problemas hepáticos. Devido ao alto grau de captação pelos tecidos, a eliminação da colchicina pode continuar por 10 dias ou mais, após cessar a administração do produto.

Indicações
A colchicina é um antiinflamatório indicado no tratamento das crises agudas de gota e na prevenção das crises agudas nos doentes crônicos (artrite gotosa aguda e crônica). A colchicoterapia pode ser indicada em casos de escleroderma, poliartrite da sarcoidose e psoríase ou febre familiar do Mediterrâneo.

Contra Indicações
O uso de Colzuric é contra-indicado em pacientes portadores de insuficiência renal grave, insuficiência hepática grave e insuficiência cardíaca grave. Durante o período de gravidez.

Advertências
No tratamento de ataque: avaliar com atenção os casos de insuficiência renal ou hepatobiliar. Proceder contagem sanguínea completa periodicamente, para detectar depressão da medula óssea. Utilizar com moderadores do trânsito intestinal ou com antidiarréicos, caso ocorra diarréia ou colopatia evolutiva. No tratamento a longo prazo, com doses de 0,5 mg a 1,0 mg, as complicações são muitas raras. Por precaução, avaliar as possíveis reações adversas apresentadas pelo paciente. Reprodução / Gravidez: A colchicina detém a divisão celular em animais e plantas e há relatos sobre a diminuição da espermatogênese em humanos. A colchicina pode ser teratogênica em humanos, de acordo com estudos realizados em animais. As pacientes devem ser orientadas para não engravidar durante o tratamento e o médico deve avaliar o risco / benefício do uso da droga. Lactação: o médico deve avaliar o risco / benefício do uso da colchicina. Não se sabe se a droga é excretada no leite materno. Pediatria: não se tem dados sobre a segurança do uso em crianças. Idosos: Os pacientes idosos podem ser mais sensíveis à toxicidade cumulativa da colchicina. Odontologia: a colchicina pode produzir efeitos leucopênicos e trombocitopênicos, que podem provocar aumento da incidência de infecção microbiana, retardo de cicatrização e hemorragia gengival. O paciente deve ser orientado para a limpeza adequada dos dentes e o tratamento deve ser interrompido até o retorno da normalidade sanguínea.

Uso Na Gravidez
vide contra-indicações.

Interações Medicamentosas
Medicamentos neoplásicos rapidamente citolíticos, bumetamida, diazóxido, diuréticos tiazídicos, furosemida, pirazinamida ou triantereno: podem aumentar a concentração plasmática de ácido úrico e diminuir a eficácia do tratamento profilático da gota com a colchicina. A colchicina pode aumentar os efeitos depressores sobre a medula óssea dos medicamentos que produzem discrasias sanguíneas ou da radioterapia. O uso concomitante com a fenilbutazona pode aumentar o risco de leucopenia ou trombocitopenia, bem como de ulceração gastrintestinal. A vitamina B12 pode ter absorção alterada, podendo ser necessário administrar doses adicionais da vitamina. A ingestão concomitante de álcool pode aumentar o risco de toxicidade gastrintestinal. O álcool aumenta as concentrações sanguíneas de ácido úrico, podendo diminuir a eficácia do tratamento profilático da gota.

Reações Adversas
Os distúrbios digestivos: diarréia, náuseas e, mais raramente, vômitos são os primeiros sinais de superdosagem e impõem a redução das doses ou a interrupção do tratamento. Raramente podem ocorrer problemas hematológicos como leucopenia ou neutropenia. Excepcionalmente verifica-se a azoospermia que é reversível com a interrupção do tratamento. Outras reações relatadas foram urticária e erupções cutâneas; debilidade muscular e urina sanguinolenta.

Posologia
A colchicina deve ser administrada ao primeiro sinal de ataque agudo de gota. A dose deve ser reduzida se ocorrer debilidade muscular, náuseas, vômitos ou diarréia. O intervalo entre as doses deve ser aumentado nos pacientes crônicos cuja taxa de filtração glomerular seja menos do que 10 mL/ minuto. Deve-se levar em consideração, ao administrar colchicina, a sua estreita margem de segurança. A quantidade total de colchicina que se necessita para controlar a dor e a inflamação durante um ataque agudo de gota, oscila habitualmente entre 4 a 10 mg. Prevenção: 1 comprimido de 0,5 mg, 1 a 3 x dia. Os pacientes com gota submetidos à cirurgia, devem tomar 1 comprimido 3 x dia, durante 3 dias antes e 3 dias depois da intervenção cirúrgica. Tratamento: (Alívio do ataque agudo) - oral, iniciamente 0,5 mg a 1,5 mg seguido de 1 comprimido a intervalos de 1 hora, ou de 2 horas, até que ocorra o alívio da dor ou apareçam náuseas, vômitos ou diarréia. A dose máxima alcançada deve ser de 10 mg. Os pacientes crônicos podem continuar o tratamento com 2 comprimidos ao dia por até 3 meses, à critério médico.

Superdosagem
A dose tóxica é de aproximadamente 10 mg. As doses que provocam reações capazes de levar à morte são ao redor de 40 mg. Sinais: Clínico: latência de 1 a 8 horas, em média 3 horas. Digestivos: dores abdominais difusas, vômito, diarréia abundante provocando desidratação, hipotensão e problemas circulatórios. Hematológicos: hiperleucocitose seguida de leucopenia por ataque medular, coagulação intravascular disseminada. Outros: polipnéia frequente e alopécia no décimo dia. evolução imprevisível. Pode ocorrer morte no segundo ou terceiro dia por desequilíbrio hidroeletrolítico ou choque séptico. Tratamento: Não existe antídoto específico. Medidas de eliminação da droga por lavagem gástrica e posterior aspiração duodenal deve ser procedida. O tratamento é sintomático, com especial atenção ao equilíbrio hidroeletrolítico.

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