sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mestinon 60 Mg 60 Cprs - Mestinon

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Mestinon 60 Mg 60 Cprs
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Informações
O brometo de piridostigmina, princípio ativo de Mestinon, é um inibidor eficaz da colinesterase. Ele se diferencia por um lento início de ação, pela uniformidade de efeito, duração de ação relativamente longa e uma diminuição progressiva do efeito colinérgico.

Indicações
O campo de indicações de Mestinon compreende afecções nas quais se deseja obter uma estimulação do sistema nervoso parassimpático e uma ação favorável sobre a transmissão do influxo na junção mioneural. É principalmente usado, por via oral, no diagnóstico e tratamento da miastenia grave, por seu efeito prolongado e poucos distúrbios gastrintestinais, formando alívio sintomático mais sustentado, particularmente à noite. Pode ser usado nos casos de doença de Little, esclerose múltipla e na esclerose lateral amiotrófica, mioatrofias espinhais e paresias consecutivas à poliomielite. Também pode ser usado na prevenção dos distúrbios pós-punção lombar e do meningismo pós-eletroencefalografia, assim como no tratamento da enxaqueca e cefaléia. Também é usado, eventualmente, na reversão da taquicardia paroxística e na modificação do estado reacional dos tuberculosos.

Contra Indicações
Mestinon está contra-indicado nos casos de obstáculo mecânico ao nível do trato gastrintestinal ou nas vias urinárias, bem como nos casos de conhecida hipersensibilidade à droga. Mestinon não deve ser administrado em associação com os miorrelaxantes despolarizantes, como o suxametônio. Mestinon deve ser administrado com extrema precaução a pacientes com bradicardia, asma brônquica, diabetes mellitus e após intervenções cirúrgicas sobre o estômago e o intestino. A ausência de resposta ao tratamento com Mestinon pode, eventualmente, estar relacionada a uma superdosagem. Deve-se também observar o princípio médico de não se administrar medicamentos durante a gravidez e a lactantes, a não ser em casos de extrema necessidade e, mesmo assim, utilizando-se dose bem ajustada e sob observação médica.

Advertências
Crise miastênica/Crise colinérgica A superdose de piridostigmina pode resultar na crise colinérgica, caracterizada por fraqueza muscular progressiva e paralisia dos músculos respiratórios levando à morte. A crise miastênica resultante do agravamento da miastenia pode levar à fraqueza muscular intensa sendo difícil o diagnóstico diferencial, que é de crucial importância para o tratamento. O tratamento da crise miastênica requer o aumento de dose do colinérgico e o da crise colinérgica se faz com a retirada imediata da piridostigmina a o uso de atropina (1 ml de atropina IV).

Uso Na Gravidez
A segurança do uso de Mestinon durante a gravidez não foi estabelecida. Embora aparentemente seguras para o feto, podem afetar o neonato: fraqueza muscular, transitória em cerca de 20% das crianças de mães utilizando essas drogas na gravidez. As drogas anticoIinérgicas podem causar irritabilidade uterina o induzir trabalho de parto quando administradas IV em mulheres no pré-parto.Não está determinado se essas drogas são excretadas no leite materno. Dado o risco de efeitos maléficos sobre o latente, o uso em lactantes deve pesar risco/benefício e a importância do medicamento para a mãe.

Interações Medicamentosas
O brometo de piridostigmina antagoniza a ação dos miorrelaxantes não despolarizantes do tipo curare. A atropina anula os efeitos colinérgicos da piridostigmina, especialmente a bradicardia e a hipersecreção. Antibióticos aminoglicosídeos - pela ação própria de bloqueio não despolarizante dessas drogas. Corticosteróides - reduz o efeito anticolinesterase dessas drogas. Relaxantes musculares despolarizantes (succinilcolina, decametônio) - somente utilizar nos pacientes miastênicos recebendo piridostigmina quando absolutamente necessário, dada a ação depressiva respiratória. Anestésicos, antiarítmicos e drogas anticolinesterásicas - somente utilizar em miastênicos quando necessário, dada a ação sinérgica. Magnésio - pode antagonizar o efeito benéfico do colinérgico.

Reações Adversas
Mestinon, bem como todos os medicamentos colinérgicos, pode apresentar repercussões funcionais indesejáveis sobre o sistema neurovegetativo. Os efeitos secundários do tipo muscarínico podem traduzir-se por náuseas, vômitos, diarréia, cólicas abdominais, aumento do peristaltismo e das secreções brônquicas, hipersalivação e ainda bradicardia e miose. Foram ainda eventualmente relatados sintomas nicotínicos, tais como: lacrimejamento, miose, diplopia, hiperemia conjuntival, espasmo de acomodação; convulsões, disartria, disfonia, tontura, cefaléia, vertigem; aumento de secreções traqueobrônquicas, laringoespasmos; na superdose: paralisias respiratória, muscular e central, parada respiratória, broncoespasmo e morte. Também podem ocorrer arritmias, bradicardia, bloqueio AV, parada cardíaca; fraqueza muscular, fasciculações, cãibras; aumento da freqüência urinária; alopecia. Como os produtos que contêm bromo, Mestinon, em casos raros, pode provocar o aparecimento de erupções cutâneas que, em geral, desaparecem rapidamente após a suspensão da medicação. Nestes casos, o retorno do tratamento com Mestinon, ou com qualquer outro produto que contenha bromo, está formalmente contra-indicado.

Posologia
Durante o tratamento com Mestinon deve-se levar em consideração que o efeito se estabelece de forma progressiva, em geral 15 a 30 minutos após administração oral. Atonia intestinal, constipação atônica: 1 comprimido a intervalos regulares (4/4 horas, por exemplo). Miastenia gravis pseudoparalítica: 1 a 3 comprimidos, 2 a 4 vezes ao dia; nos casos mais graves a posologia pode ser aumentada. Na miastenia gravis, o efeito de uma dose dura cerca de 4 horas durante o dia, e até aproximadamente 6 horas durante a noite, devido à diminuição da atividade física. Doença de Little, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, mioatrofias espinhais, paresias consecutivas à poliomielite: 1 a 6 comprimidos de 60 mg por dia. Prevenção dos distúrbios pós-punção lombar e do meningismo pós-eletroencefalografia: 1 comprimido de 60 mg, 15 minutos antes de punção ou de exame. Cefaléia, enxaqueca: 1/4 a 1/2 comprimido, 3 vezes ao dia. Taquicardia paroxística, taquicardia sinusal supraventricular: 1/4 a 1/2 comprimido de 60 mg, 3-4 vezes ao dia. Modificação do estado reacional dos tuberculosos: 1/4 a 1/2 comprimido de 60 mg, 3 a 4 vezes ao dia. Recomenda-se administrar Mestinon de forma que seu efeito máximo coincida com o período de maior esforço físico, por exemplo, ao levantar-se ou durante as refeições. Em casos especiais para antagonizar o efeito do curare, pode-se utilizar preferencialmente a neostigmina (Prostigmine ) em lugar de piridostigmina (Mestinon ). Nos casos de alterações da função renal devidas à idade ou à patologia específica, o intervalo entre as doses deve ser mais espaçado ou, caso necessário, reduzir as doses subseqüentes.

Superdosagem
Quadro clínico Quando há superestimulação, o quadro sintomatológico é o de aumento de ação parassimpaticomimética se não houve, mascaramento atropínico. Os sinais e sintomas do crise colinérgicos são muito variáveis. Manifestam-se por: cólicas abdominais, diarréia, vômitos, salivação excessiva, palidez, suores frios, frio, urgência urinária, distúrbios visuais e, eventualmente, fasciculação e paralisia dos músculos voluntários (incluindo a língua), dos ombros, pescoço o braços. Miose, hipertensão com ou sem bradicardia, sensações subjetivas de tremores internos, ansiedade o pânico, podem completar o quadro. A crise colinérgica se diferencia da crise miatênica pelo fato desta última não apresentar, os sintomas acima, exceto ansiedade e pânico. O tratamento consiste em interrupção imediata do Mestinon ou de outros colinêrgicos e a administração da 1 a 2 mg de sulfato de atropina por via lntravenosa lenta. De acordo com a freqüência cardíaca observada, a dose poderá ser repetida, de acordo com o caso, de 2 em 2 horas ou de 4 em 4 horas.

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