segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Myleran 2 Mg 25 Cprs - Myleran

Use os links abaixo para mais informações do medicamento

Myleran 2 Mg 25 Cprs
Ofertas do produto: www.maispreco.com/myleran-2-mg-25-cprs/5090/remedios.do
Outras apresentações: www.maispreco.com/remedios/myleran.do
Laboratório: www.maispreco.com/glaxo/94/laboratorio.do



Informações
O bussulfano é um agente alquilante bifuncional. Presume-se que seu mecanismo de ação seja através da ligação ao DNA. Derivados di-guanil foram isolados, porém o crosslink- não foi demonstrado de modo conclusivo. As bases para o efeito seletivo único do bussulfano sobre a granulocitopoiese não estão completamente definidas. Embora não seja curativo, Myleran reduz a massa total de granulócitos, alivia os sintomas da doença e melhora o estado clínico do paciente. O bussulfano demonstrou ser superior à irradiação esplênica, quando avaliado pelos tempos de sobrevida e manutenção dos níveis de hemoglobina, e tão eficaz quanto a irradiação no controle do tamanho do baço.

Indicações
Myleran é indicado para o tratamento de leucemia granulocítica crônica.

Contra Indicações
Myleran não deve ser utilizado em pacientes que já tenham demonstrado resistência ou que tenham apresentado reação de hipersensibilidade ao bussulfano.

Reações Adversas
A principal reação adversa do tratamento com Myleran é a depressão da medula óssea, particularmente a trombocitopenia. Efeitos gastrointestinais: Raramente foram relatados efeitos gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarréia, mesmo com doses terapêuticas normais. Tais sintomas habitualmente podem ser melhorados através da administração diária do medicamento em doses fracionadas. Efeitos pulmonar e s : R a ramente há ocorrência de fibrose pulmonar intersticial difusa, com dispnéia progressiva e tosse persistente nãoprodutiva, após tratamento prolongado (por vários anos). As características histológicas incluíram alterações atípicas do epitélio alveolar e brônquico e a presença de células gigantes com grandes núcleos hipercromáticos. Uma vez estabelecida a toxicidade pulmonar, o prognóstico é ruim, mesmo após a retirada de Myleran e há pouca evidência de que corticosteróides sejam úteis. O estabelecimento geralmente é insidioso, mas pode também ser agudo. A patologia pulmonar pode ser complicada por infecções sucessivas. Também foram relatadas ossificação pulmonar e distrofias de calcificação. É possível que a radioterapia subseqüente possa aumentar as lesões subclínicas no pulmão causadas por Myleran. Outros agentes citotóxicos podem levar à adição dos efeitos tóxicos pulmonares. Efeitos derm.s: Hiperpigmentação é a reação cutânea mais comum e ocorre em 5-10% dos pacientes, especialmente naqueles de pele naturalmente mais escura. Tal reação é mais acentuada no pescoço, parte superior do tronco, mamilos, abdômen e nas dobras das palmas das mãos. Em alguns poucos casos, após o uso prolongado de M y l e ra n a hiperpigmentação ocorre como parte de uma síndrome clínica parecida com insuficiência adrenal (Doença de Addison), caracterizada por fraqueza, intenso cansaço, anorexia, perda de peso, náuseas, vômitos e hiperpigmentação da pele, mas sem evidências bioquímicas de prejuízo adrenal, hiperpigmentação de membranas mucosas e/ou perda de cabelo. Algumas vezes esta síndrome foi revertida com a suspensão de Myleran. O u t ras reações adversas, ra ramente relatadas, incluíram urticária, eritema multiforme, eritema nodoso, alopécia, porfiria cutânea tardia, um exantema rash, tipo alopurinol, ressecamento e fragilidade excessivos da pele com anidrose completa, secura da mucosa oral e quilose. Também foi relatada Síndrome de Sjögren. Em pacientes que receberam ra d i o t e rapia logo após altas doses de Myleran, foi observado aumento de efeito cutâneo da ra d i a ç ã o. Efeitos hepáticos: H o u ve relatos ocasionais de icterícia colestática e anormalidades da função hepática, mas geralmente não se considera que M y l e ra n seja significativamente hepatotóxico em doses tera p ê u t i c a s normais. No entanto, uma revisão retrospectiva de relatórios post mortem de pacientes que haviam sido tratados com baixas doses de Myleran por pelo menos dois anos para leucemia mielóide crônica, apresentou evidências de fibrose centrolobular sinusoidal. A combinação de Myleran com tioguanina está associada a significativa hepatoxicidade (ver INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). Após o tratamento com altas doses de Myleran foram observadas hiperbilirrubinemia, icterícia, doença hepática veno-oclusiva e fibrose centrolobular sinusoidal com atrofia hepatocelular e necrose. Efeitos oftálmicos: Durante tratamento com Myleran foram relatadas alterações no cristalino e catarata, que pode ser bilateral. Foi relatada diminuição da espessura da córnea após transplante de medula óssea, precedido por tratamento com altas doses de Myleran. Outros efeitos: Foram observadas convulsões em adultos que receberam altas doses de M y l e ra n. Ginecomastia, miastenia gravis e cistite hemorrágica foram relatadas como efeitos colaterais ao uso de Myleran. Foram observadas muitas alterações histológicas em pacientes tratados com Myleran, incluindo displasia generalizada (afetando o epitélio cervical uterino, brônquico e outros epitélios). A maioria relacionava-se a tratamentos longos, mas também foram observadas anormalidades epiteliais transitórias após tratamento de curto prazo com altas doses.

Posologia
Leucemia mielóide crônica - Indução da remissão: Normalmente o tratamento é iniciado assim que a condição é diagnosticada. A dose diária é de 0,06 mg/kg, com uma dose máxima diária inicial de 4 mg, a qual pode ser a d m i n i s t rada em dose única. Há uma variação individual na resposta a Myleran e em uma pequena proporção de pacientes a medula óssea pode ser extremamente sensível (ver PRECAUÇÕES). Deve-se controlar a contagem sangüínea pelo menos semanalmente, durante a fase de indução. A dose d e ve ser aumentada somente se a resposta for inadequada após três semanas. A administração de Myleran d e ve ser descontinuada quando a contagem de glóbulos brancos tiver caído para 20 - 25.000/mm3 ou antes, se a contagem de plaquetas declinar para menos de 100.000/mm3, pois há considerável risco de causar aplasia irreve r s í vel de medula óssea já que as contagens podem continuar a cair por algum tempo após a suspensão do tratamento. Tratamento de Manutenção: Pode-se conseguir o controle da leucemia, por longos períodos, sem tratamento adicional com Myleran. Normalmente, administra-se novas doses quando a contagem de leucócitos eleva-se para 50 x 109/l (50 x 106/ml) ou quando há recorrência dos sintomas. Alguns médicos preferem administrar terapia contínua de manutenção. O tratamento contínuo é mais útil quando a duração da remissão sem manutenção for curta. A dose usual de manutenção é de 0,5 a 2 mg/dia, mas as necessidades individuais podem ser bem menores. O objetivo é manter uma contagem de leucócitos de 10 a 15 x 109/l (10 - 15 x 106/ml) e as contagens sangüíneas devem ser realizadas pelo menos a cada quatro semanas. A dose de manutenção pode também ser ajustada pela redução do número de dias de tratamento por semana. Deve-se usar doses mais baixas de Myleran se houver administração conjunta de outros agentes citotóxicos (vide também REAÇÕES A DVERSAS e INTERAÇÕES MEDICA M E N TO S A S ). Crianças: Leucemia mielóide crônica é rara em grupo de pacientes pediátricos. Pacientes Idosos: Não há recomendações específicas de dosagem para pacientes idosos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário