quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nebilet 5 Mg 28 Cprs - Nebilet

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Nebilet 5 Mg 28 Cprs
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Informações
Nebilet contém o princípio ativo nebivolol, um medicamento com atividade cardiovascular, apresenta um duplo mecanismo de ação, é um beta-bloqueador de terceira geração, combinando um bloqueio seletivo de receptor beta1-adrenérgico com uma propriedade vasodilatadora, mediada pela L-arginina /NO (óxido nítrico). O nebivolol é um racemato de dois enantiômeros, d-nebivolol (ou SRRR-nebivolol) e l-nebivolol (ou RSSS-nebivolol). É um fármaco que alia duas atividades farmacológicas: - é um antagonista beta-receptor competitivo e seletivo: este efeito é atribuído ao d-enantiômero. -tem propriedades vasodilatadoras rápidas, devidas a uma interação com a via L-arginina/óxido nitrico (NO). Doses únicas e repetidas de nebivolol reduzem a frequência cardíaca e a pressão arterial em repouso e durante o exercício, tanto em indivíduos normotensos como em pacientes hipertensos. O efeito anti-hipertensivo é mantido durante o tratamento crônico. Em doses terapêuticas o nebivolol é desprovido de antagonismo alfa-adrenérgico. Durante o tratamento agudo e crônico com nebivolol em pacientes hipertensos a resistência vascular sistêmica é diminuída. Apesar da redução da frequência cardíaca, a redução do débito cardíaco durante o repouso e o exercício pode ser limitada devido a um aumento do volume de ejeção. A relevância clínica destas diferenças hemodinâmicas, quando comparadas com outros antagonistas dos receptores beta 1, não está completamente estabelecida. Em pacientes hipertensos, o nebivolol aumenta a resposta vascular mediada pelo NO (óxido nítrico) à acetilcolina (ACh) que é reduzida em pacientes com disfunção endotelial. Nebivolol difere dos beta-bloqueadores clássicos devido à sua alta seletividade por beta1-adrenoceptores. Nebivolol é um agente beta1-bloqueador competitivo e altamente seletivo. A cardiosseletividade do nebivolol foi avaliada in vitro por estudos de ligação à beta1 e beta2 em comparação com outros agentes beta-bloqueadores. A seletividade por beta1 reside no d-enantiômero, ao passo que o l-enantiômero mostrou a mais baixa afinidade e nenhuma seletividade pelos beta1-receptores. A alta seletividade pelos receptores beta1-adrenérgicos do nebivolol foi também demonstrada pela relação de ligação de receptores beta2/beta1, muito maior do que para muitos outros agentes beta?bloqueadores. No miocárdio humano, a seletividade por beta1 do nebivolol foi superior ao do bisoprolol, metoprolol e carvedilol. No miocárdio ventricular esquerdo humano deficiente, a potência inotrópica negativa do nebivolol foi menor do que a do metoprolol e carvedilol. Experiências in vitro e in vivo em animais mostraram que o nebivolol não tem atividade simpaticomimética intrínseca. Experiências in vitro e in vivo em animais mostraram que em doses farmacológicas o nebivolol não apresenta ação estabilizadora da membrana. Em voluntários saudáveis, o nebivolol não diminui a capacidade de exercício, um conhecido efeito colateral dos beta-bloqueadores que pode alterar a qualidade de vida. A elevada beta1-seletividade do nebivolol é responsável por seus efeitos desprezíveis na resistência das vias aéreas em seres humanos. Nebivolol possui efeito vasodilatador mediado pelo óxido nítrico, isto foi demonstrado in vitro e in vivo, em voluntários saudáveis e pacientes hipertensos. Nebivolol influi favoravelmente na complacência arterial e possui efeito positivo sobre a pressão de pulso. A administração oral de nebivolol leva a uma vasodilatação dependente do endotélio em indivíduos saudáveis (estudo clínico) e em pacientes com hipertensão essencial, condição clínica caracterizada por disfunção endotelial com disponibilidade de NO basal reduzida e estimulada. A vasodilatação induzida por nebivolol também foi demonstrada pela diminuição na resistência vascular sistêmica observada em diversos estudos hemodinâmicos em pacientes com hipertensão ou doença cardíaca.

Advertências
As advertências e precauções recomendadas são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Anestesia: -A manutenção do bloqueio beta reduz o risco de arritmias durante a indução e intubação. Quando se decide interromper um bloqueio beta na preparação para uma cirurgia, a terapêutica com um antagonista beta-adrenérgico deve ser interrompida pelo menos 24 horas antes. Devem ser tomadas precauções no uso de certos fármacos anestésicos que causem depressão do miocárdio. O paciente pode ser protegido contra reações vagais por administração intravenosa de atropina. Cardiovascular: Em geral, os antagonistas beta-adrenérgicos não devem ser administrados a pacientes com insuficiência cardíaca congestiva não tratada, a não ser que a sua situação tenha sido estabilizada. Nos pacientes com doença cardíaca isquêmica, o tratamento com um antagonista beta-adrenérgico deve ser interrompido gradualmente, isto é, durante 1 - 2 semanas. Se for necessária uma terapêutica de substituição, esta deverá ser iniciada ao mesmo tempo para evitar exacerbação de angina de peito. Os antagonistas beta-adrenérgicos podem induzir bradicardia: se a frequência cardíaca diminuir para menos de 50-55 batimentos por minuto em repouso e/ou o paciente apresentar sintomas sugestivos de bradicardia, a posologia deve ser reduzida. Os antagonistas beta-adrenérgicos devem ser usados com precaução: - em pacientes com perturbações circulatórias periféricas (doença ou síndrome de Raynaud, claudicação intermitente) porque pode ocorrer agravamento dessas perturbações; - em pacientes com bloqueio cardíaco de primeiro grau, devido ao efeito negativo dos beta -bloqueadores sobre o tempo de condução; - em pacientes com angina de Prinzmetal devida a vasoconstrição da artéria coronária mediada pelo receptor alfa: os antagonistas beta-adrenérgicos podem aumentar o número e a duração dos ataques anginosos. A associação de nebivolol com antagonistas dos canais de cálcio do tipo verapamil e diltiazem, com medicamentos antiarrítmicos de classe I e com medicamentos anti-hipertensores de ação central não é geralmente recomendada. Metabólico / Endocrinológico: -Nebilet não interfere com os níveis de glicose em pacientes diabéticos. Contudo, deve usar-se com precaução em pacientes diabéticos, porque o nebivolol pode mascarar certos sintomas de hipoglicemia (taquicardia, palpitações). Os beta-bloqueadores podem mascarar os sintomas de taquicardia no hipertiroidismo. A suspensão abrupta pode intensificar os sintomas. Respiratório: -Em pacientes com doenças pulmonares obstrutivas crônicas, os antagonistas beta-adrenérgicos devem ser usados com precaução, porque a constrição das vias respiratórias pode ser agravada. Outros: -Pacientes com história de psoríase só devem tomar antagonistas beta-adrenérgicos após cuidadosa ponderação. -Os antagonistas beta-adrenérgicos podem aumentar a sensibilidade aos alérgenos e a gravidade das reações anafiláticas. O início do tratamento da insuficiência cardíaca crônica com nebivolol necessita de uma monitorização regular. A descontinuação do tratamento não deve ser feita abruptamente a não ser que claramente indicada. Este medicamento contém lactose. Os pacientes com situações hereditárias raras de intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp ou má absorção de glicose-galactose não devem tomar este medicamento. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de conduzir e de usar máquinas. Estudos farmacodinâmicos mostraram que Nebilet não afeta a função psicomotora. Os pacientes que conduzam veículos ou trabalhem com máquinas devem ter em consideração que, ocasionalmente, podem ocorrer tonturas e fadiga. Este medicamento deve ser administrado somente pela via recomendada para evitar riscos desnecessários.

Uso Na Gravidez
O nebivolol apresenta efeitos farmacológicos que podem causar efeitos prejudiciais na gravidez e/ou no feto/recém-nascido. Em geral, os beta-bloqueadores reduzem a perfusão placentária, fato que pode estar associado com o atraso de crescimento, morte intra-uterina, aborto ou parto prematuro. Podem ainda ocorrer efeitos adversos (como hipoglicemia e bradicardia) no feto ou no recém-nascido. Se o tratamento com beta-bloqueadores for necessário, é preferível selecionar os bloqueadores beta-adrenérgicos beta1?seletivos. Nebivolol não deve ser usado durante a gravidez a não ser quando for claramente necessário. Se o tratamento com nebivolol for considerado necessário, o fluxo uteroplacentário e o crescimento do feto devem ser monitorizados. Em caso de efeitos prejudiciais na gravidez ou no feto, deve ser considerado um tratamento alternativo. Os recém-nascidos devem ser cuidadosamente monitorizados. Geralmente, podem ser esperados sintomas de hipoglicemia e bradicardia nos primeiros três dias. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. O médico deve ser imediatamente informado em caso de suspeita de gravidez. Lactação: Estudos efetuados em animais mostraram que o nebivolol é excretado no leite materno. Desconhece-se se o nebivolol é excretado no leite humano. A maioria dos beta-bloqueadores, especialmente os compostos lipofílicos como o nebivolol e os respectivos metabolitos ativos, passam ao leite, numa percentagem variável. Portanto, a amamentação não é recomendada durante a administração de nebivolol.

Interações Medicamentosas
As interações seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas Antiarritmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): o efeito no tempo da condução átrio-ventricular pode ser potencializado e o efeito inotrópico negativo aumentado. Antagonistas dos canais de cálcio tipo verapamil/diltiazem: Influência negativa na contratilidade e condução aurículo-ventricular. A administração intravenosa de verapamil em pacientes tratados com beta-bloqueadores pode levar a uma hipotensão profunda e bloqueio átrio-ventricular. Anti-hipertensores de ação central (clonidina, guanfacina, moxonidina, metildopa, rilmenidina): O uso concomitante de medicamentos anti-hipertensores de ação central pode agravar a insuficiência cardíaca devido a uma diminuição do tônus simpático central (redução da frequência cardíaca e débito cardíaco, vasodilatação). A suspensão abrupta, principalmente se for anterior à descontinuação do beta-bloqueador, pode aumentar o risco de hipertensão reativa. Associações que devem ser utilizadas com precaução Antiarrítmicos de classe III (amiodarona): o efeito no tempo da condução átrio-ventricular pode ser potencializado Anestésicos-halogenados voláteis: o uso concomitante de antagonistas beta-adrenérgicos e de fármacos anestésicos pode reduzir a taquicardia reflexa e aumentar o risco de hipotensão. Como regra geral, evitar a interrupção brusca do tratamento com o beta-bloqueador. O anestesista deve ser informado sempre que o paciente estiver tomando Nebilet. Fentanil: o uso concomitante com beta-adrenérgicos pode resultar em hipotensão severa. Insulina e anti-diabéticos orais: embora o nebivolol não afete os níveis de glicose, o uso concomitante pode mascarar certos sintomas de hipoglicemia (palpitações, taquicardia). Associações a ser consideradas Glicosídeos digitálicos: o uso concomitante pode aumentar o tempo da condução átrio-ventricular. Ensaios clínicos com nebivolol não mostraram evidência clínica de interação. O nebivolol não influencia a cinética da digoxina. Antagonistas do cálcio do tipo dihidropiridina (anlodipina, felodipina, lacidipina, nifedipina, nicardipina, nimodipina, nitrendipina): o uso concomitante pode aumentar o risco de hipotensão, e não pode ser excluído um aumento do risco de uma posterior deterioração da bomba ventricular em pacientes com insuficiência cardíaca. Antipsicóticos, antidepressivos (tricíclicos, barbitúricos e fenotiazinas): o uso concomitante pode potencializar o efeito hipotensor dos beta-bloqueadores (efeito aditivo). Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): não produzem efeito na diminuição da pressão arterial produzida pelo nebivolol. Agentes simpaticomiméticos: o uso concomitante pode neutralizar o efeito dos antagonistas beta-adrenérgicos. Os agentes beta-adrenérgicos podem conduzir a uma atividade alfa-adrenérgica não oposta dos agentes simpaticomiméticos com efeitos alfa e beta-adrenérgicos (risco de hipertensão, bradicardia grave e bloqueio cardíaco). Apesar de estudo pré-clínico demonstrar que o inibidor da fosfodiestarase tipo 5 sildenafil não potencializa as propriedades vasodilatadoras de nebivolol, até o momento recomenda-se que o uso concomitante deve ser evitado porque pode resultar na redução da concentração do sildenafil no sangue e maior risco de hipotensão. Interações farmacocinéticas: Uma vez que o metabolismo do nebivolol envolve a isoenzima CYP2D6, a co-administração de substâncias inibidoras desta enzima, nomeadamente a paroxetina, fluoxetina, tioridazina e quinidina, podem levar a um aumento dos níveis plasmáticos de nebivolol associado a um risco acrescido de bradicardia excessiva e de efeitos adversos. A co-administração de cimetidina aumenta os níveis plasmáticos de nebivolol, sem alterar o efeito clínico. A co-administração de ranitidina não afeta a farmacocinética do nebivolol. Desde que Nebilet seja tomado com a refeição e os antiácidos entre as refeições, ambos os tratamentos podem ser prescritos simultaneamente. A associação de nebivolol com nicardipina aumenta ligeiramente os níveis plasmáticos de ambos os fármacos, sem alterar o efeito clínico. A co-administração de álcool, furosemida ou hidroclorotiazida não afetou a farmacocinética do nebivolol. O nebivolol não tem efeito sobre a farmacocinética e a farmacodinâmica da varfarina. Principais interações com alimentos: Nebilet pode ser tomado com comida ou com o estômago vazio, mas é melhor tomar o comprimido com um pouco de água. Principais interações com testes laboratoriais: Não há relatos de relevância clínica do efeito do uso de nebivolol nos exames laboratoriais e eletrólitos no sangue. Em estudos clínicos o nebivolol foi associado à alguns casos de aumento de ácido úrico, porém sem relevância clínica ou estatística. Notavelmente, não houve alterações da glicemia. Em estudos clínicos o nebivolol mostrou não causar qualquer alteração significativa dos triglicerídeos e do HDL, e em alguns estudos foram relatados uma redução dos triglicerídeos.

Reações Adversas
As reações adversas estão listadas em separado para a hipertensão e para a IC devido às diferenças existentes nas doenças subjacentes. Hipertensão As reações adversas relatadas, que são na maioria dos casos de intensidade leve a moderada estão sumarizadas no Quadro seguinte e ordenadas pela sua frequência: (vide bula original).

Posologia
Hipertensão Adultos: A dose recomendada é de um comprimido (5 mg) ao dia, de preferência à mesma hora do dia. Os comprimidos podem ser tomados junto com as refeições. A redução da pressão arterial é evidente após 1-2 semanas de tratamento. Ocasionalmente, o efeito ótimo só é atingido no final de 4 semanas. Associação com outros agentes anti-hipertensivos: Os beta-bloqueadores podem ser utilizados isolados ou em associação com outros agentes anti-hipertensivos Até à data apenas foi observado um efeito anti-hipertensor aditivo quando se associaram 5 mg de Nebilet com 12,5 - 25 mg de hidroclorotiazida. Pacientes com insuficiência renal: Nos pacientes com insuficiência renal, a dose inicial recomendada é 2,5 mg por dia. Se necessário, a dose diária pode ser aumentada até 5 mg. Pacientes com insuficiência hepática: A informação disponível sobre pacientes com insuficiência hepática ou com função hepática diminuída é limitada. Por isso, o uso de Nebilet nestes pacientes está contra-indicado. Idosos: Nos pacientes com mais de 65 anos, a dose inicial recomendada é de 2,5 mg por dia. Se necessário a dose diária pode ser aumentada para 5 mg. Contudo, face à pouca experiência em pacientes com idade superior a 75 anos, devem ser tomadas precauções e proceder uma monitorização rigorosa destes pacientes. Crianças e adolescentes: Não existem estudos específicos em crianças e adolescentes. Portanto não se recomenda o seu uso em crianças e adolescentes. Insuficiência cardíaca (IC) O tratamento da insuficiência cardíaca tem de ser iniciado com um ajustamento posológico gradual até que a dose ótima individual de manutenção seja alcançada. Os pacientes devem ter insuficiência cardíaca estabelecida sem manifestação de insuficiência cardíaca aguda nas últimas seis semanas. É recomendável que o médico tenha experiência no tratamento da insuficiência cardíaca. Para os pacientes já medicados com terapêutica cardiovascular incluindo diuréticos e/ou digoxina e/ou inibidores da ECA e/ou antagonistas da angiotensina II, a dose destes fármacos deve ser estabilizada duas semanas antes de se iniciar o tratamento com Nebilet. O ajustamento posológico inicial deve ser estabelecido por fases, com intervalos de uma a duas semanas, de acordo com a tolerabilidade do paciente: 1,25 mg de nebivolol uma vez ao dia aumentando para 2,5 mg uma vez ao dia, depois para 5 mg uma vez ao dia e posteriormente para 10 mg uma vez ao dia. A dose máxima recomendada é de 10 mg de nebivolol uma vez por dia. O início do tratamento e cada aumento da dose devem ser monitorizados por médico, durante pelo menos 2 horas, a fim de assegurar que o estado clínico do paciente se mantém estável (sobretudo a respeito à pressão arterial, frequência cardíaca, distúrbios da condução, sinais de agravamento de insuficiência cardíaca). A ocorrência de efeitos adversos pode impedir que todos pacientes possam ser tratados com a dose máxima recomendada. Se necessário, a dose alcançada pode ser diminuída passo a passo e reintroduzida se for adequado. Durante a fase de ajustamento posológico, em caso de agravamento de insuficiência cardíaca ou intolerância, recomenda-se em primeiro lugar a redução da dose de nebivolol ou a suspensão imediata, se for necessária (em caso de hipotensão severa, agravamento da insuficiência cardíaca com edema pulmonar agudo, choque cardiogênico, bradicardia sintomática ou bloqueio átrio-ventricular). O tratamento da insuficiência cardíaca com o nebivolol é geralmente um tratamento de longa duração. Não é recomendável suspender abruptamente o tratamento com nebivolol uma vez que pode originar um agravamento transitório da insuficiência cardíaca. No caso de ser aconselhável a descontinuação do tratamento, a dose deve ser gradualmente diminuída para metade, semana a semana. Os comprimidos podem ser tomados com as refeições. Pacientes com insuficiência renal: Não é necessário ajustamento posológico em presença de insuficiência renal leve a moderada, uma vez que a dose máxima tolerada é ajustada individualmente. Não há experiência em pacientes com insuficiência renal grave (creatinina sérica >= 250 µmol/L), pelo que não se recomenda a utilização de nebivolol nestes pacientes. Pacientes com insuficiência hepática: A informação disponível relativa à pacientes com insuficiência hepática é limitada. Por isso, o uso de Nebilet nestes pacientes está contra-indicado. Idosos: Não é necessário ajustamento posológico uma vez que a dose máxima tolerada é ajustada individualmente. Crianças e adolescentes: Não existem estudos específicos em crianças e adolescentes. Por isso, não se recomenda o seu uso em crianças e adolescentes.

Superdosagem
Não existem dados disponíveis relativos à superdosagem com Nebilet Sintomas: Os sintomas de superdosagem com beta-bloqueadores são: bradicardia, hipotensão, broncospasmo e insuficiência cardíaca aguda. Tratamento: Se ocorrer overdose o tratamento deve ser interrompido e medidas de suporte gerais, baseadas na farmacologia dos beta-bloqueadores devem ser consideradas para os casos de insuficiencia cardíaca congestiva (uso de digitálicos e diuréticos) e broncoespasmos (uso de aminofilina ou beta2-agonista inalatório). Em caso de superdosagem ou de hipersensibilidade, o paciente deve ser mantido sob rigorosa vigilância e ser tratado numa unidade de cuidados intensivos. Devem ser determinados os níveis de glicose no sangue. A absorção de qualquer porção do fármaco ainda presente no trato gastrintestinal deve ser evitada por lavagem gástrica, administração de carvão ativado e de um laxante. Pode ser necessário instituir respiração artificial. A bradicardia ou as reações vagais extensas devem ser tratadas por administração de atropina ou metilatropina. A hipotensão e o choque devem ser tratados com plasma/substitutos do plasma e, se necessário, com catecolaminas. O efeito beta-bloqueador pode ser neutralizado por administração intravenosa lenta de cloridrato de isoprenalina, começando com uma dose de aproximamente 5 µg/minuto, ou dobutamida, começando com uma dose de 2,5 µg/minuto, até ter sido obtido o efeito desejado. Em casos refratários a isoprenalina pode ser associada com dopamina. Se ainda não se produzir o efeito desejado, pode ser considerada a administração intravenosa de 50-100 µg/kg de glucagon. Se necessário, a injeção pode ser repetida dentro de uma hora, e ser seguida, por uma infusão i.v. de glucagon na dose de 70 µg/kg/h. Em casos extremos de bradicardia resistente ao tratamento pode-se colocar um marcapasso. Devido a alta ligação à proteína não se espera que hemodiálise aumente a excreção de nebiviolol. Nos casos de intoxicação, onde existam sintomas de choque, o tratamento deve ocorrer por períodos consistentes com a meia-vida efetiva do nebivolol (12-19 horas).

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