segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Plaquinol 400 Mg 30 Cprs - Plaquinol

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Plaquinol 400 Mg 30 Cprs
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Informações
Plaquinol possui diversas ações farmacológicas que podem estar envolvidas em seu efeito terapêutico, tais como interação com grupos sulfidrila, interferência com a atividade enzimática (incluindo fosfolipase, NADH-citocromo C redutase, colinesterase, proteases e hidrolases), ligação ao DNA, estabilização das membranas lisossômicas, inibição da formação de prostaglandinas, quimiotaxia das células polimorfonucleares e fagocitose, possível interferência com a produção de interleucina 1 dos monócitos, e inibição da liberação de superoxidase dos neutrófilos. Sua capacidade de concentração nas vesículas ácidas intracelulares e o conseqüente aumento do pH dessas vesículas poderiam explicar tanto o efeito antimalárico como a ação anti-reumática.

Indicações
Afecções reumáticas e dermatológicas Artrite reumatóide Artrite reumatóide juvenil Lupus eritematoso sistêmico Lupus eritematoso discóide Condições dermatológicas provocadas ou agravadas pela luz solar. Malária Tratamento das crises agudas e tratamento supressivo de malária por Plasmodium vivax, P.ovale, P.malariae e cepas sensíveis de P.falciparum. Tratamento radical da malária provocada por cepas sensíveis de P.falciparum.

Contra Indicações
Maculopatias (retinopatias) pré-existentes. Pacientes com hipersensibilidade aos derivados da 4-aminoquinolina.

Advertências
Pacientes em tratamento prolongado devem realizar exame oftalmológico de 6 em 6 meses. O exame deve incluir oftalmoscopia cuidadosa incluindo teste de acuidade visual, verificação do campo visual, visão para cores e fundoscopia. O risco de retinopatia com o uso de 4-aminoquinolinas está relacionada à dose. Assim, o risco é pequeno com a dose diária de até 6,5 mg/kg de peso e aumenta caso a posologia recomendada seja aumentada. O exame oftalmológico pode ser mais freqüente e adaptado a cada paciente, nas seguintes situações: a) dose diária superior a 6,5 mg/kg de peso. O peso corporal absoluto tomado como parâmetro de dosagem, pode resultar em uma superdosagem no obeso. b) insuficiência renal; c) dose cumulativa maior que 200 g; d) idosos e) comprometimento da acuidade visual. Se ocorrer qualquer distúrbio visual (acuidade visual, visão para cores..), o medicamento deve ser imediatamente descontinuado e o paciente cuidadosamente observado quanto à possível progressão do distúrbio visual. Alterações retinianas (e distúrbios visuais) podem progredir mesmo após o término da terapia. Os pacientes deverão ser alertados quanto a dirigir veículos e operar com máquinas, pois a hidroxicloroquina pode alterar a acomodação e provocar visão turva. Caso essa condição não seja auto-limitante, pode haver necessidade de reduzir a dose. Recomenda-se cautela em pacientes com disfunções hepáticas ou renais ou que estejam tomando medicamentos capazes de afetar esses órgãos: pode ser necessária redução da dose da hidroxicloroquina. Administrar Plaquinol com cautela a pacientes com problemas gastrointestinais, neurológicos ou hematológicos, e àqueles com hipersensibilidade à quinina, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, porfiria ou psoríase. Embora o risco de depressão da medula óssea seja pequeno, aconselhase hemograma periódico e suspensão do tratamento caso surjam alterações hematológicas. Crianças pequenas são particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolinas e os pacientes devem ser alertados para conservar Plaquinol fora do alcance das crianças. Todos os pacientes submetidos a terapia a longo prazo com hidroxicloroquina devem realizar exame periódico da função dos músculos esqueléticos e reflexos tendinosos. Caso sejam observadas alterações, o medicamento deverá ser suspenso.

Uso Na Gravidez
A hidroxicloroquina atravessa a barreira placentária. Com relação ao uso de hidroxicloroquina durante a gravidez, os dados são limitados. A hidroxicloroquina é desaconselhada durante a gravidez, exceto quando, na opinião do médico, os benefícios potenciais superarem os riscos. Deve ser lembrado que doses terapêuticas de 4-aminoquinolinas foram associadas a alterações no sistema nervoso central tais como ototoxicidade (auditiva e vestibular), surdez congênita, hemorragia e pigmentação anormal da retina. A hidroxicloroquina é excretada em pequena quantidade através do leite materno. Por isso, a administração de hidroxicloroquina a lactantes requer cautela, pois crianças pequenas são extremamente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolinas.

Interações Medicamentosas
Plaquinol pode aumentar os níveis de digoxina no plasma. Por isso, os níveis de digoxina sérica devem ser cuidadosamente monitorados em pacientes em uso concomitantes destas substâncias. Como a hidroxicloroquina pode aumentar os efeitos do tratamento hipoglicêmico, pode ser necessária uma diminuição nas doses de insulina ou drogas antidiabéticas. Plaquinol pode também estar sujeito a várias das interações descritas para a cloroquina, muito embora relatos específicos não tenham sido divulgados. Estão incluídos: • Potencialização da sua ação bloqueadora direta na junção neuromuscular pelos antibióticos aminoglicosídeos; • Inibição do seu metabolismo pela cimetidina, que pode aumentar a concentração plasmática da substância; • Antagonismo do efeito da neostigmina e piridostigmina; • Redução da resposta humoral (mediada por anticorpos) à imunização primária com a vacina humana diplóide anti-rábica intradérmica; • Tal como para a cloroquina, os antiácidos podem reduzir a absorção do Plaquinol, sendo aconselhável observar um intervalo de 4 horas entre a administração do Plaquinol e de antiácidos.

Reações Adversas
Pode ocorrer retinopatia com alterações na pigmentação e do campo visual, mas tais reações são raras. Na sua forma precoce, elas parecem ser reversíveis com a suspensão do Plaquinol. Existe risco de progressão da retinopatia caso o tratamento não seja suspenso a tempo. Pacientes com alterações retinianas podem ser inicialmente assintomáticos, ou podem apresentar escotomas visuais do tipo anular paracentral, pericentral, escotomas temporais e visão alterada para cores. Foram referidas opacificação e edema de córnea. Tais alterações podem ser assintomáticas, mas podem causar distúrbios tais como halos, visão borrada ou fotofobia. Podem ser transitórias ou reversíveis com a suspensão do tratamento. Pode ocorrer visão borrada devido distúrbios de acomodação e que é dose dependente e reversível. Algumas vezes ocorre erupção cutânea: prurido, alterações pigmentares na pele e nas membranas mucosas, descoloração do cabelo e alopécia também foram comunicadas; geralmente regridem rapidamente com a suspensão do tratamento. Tem sido relatados casos de erupções bolhosas, incluindo raríssimos casos de eritema multiforme e síndrome de Stevens-Johnson, fotossensibilidade e casos isolados de dermatite esfoliativa. Casos raríssimos de pustulose exematosa aguda generalizada deve ser diferenciada da psoríase, uma vez que a hidroxicloroquina pode precipitar crises de psoríase. Pode estar associada com febre e hiperleucocitose. A evolução do quadro é geralmente favorável após a suspensão do tratamento. Outras reações adversas incluem distúrbios gastrointestinais, tais como náusea, diarréia, anorexia, dor abdominal e raramente vômito. Esses sintomas geralmente regridem imediatamente com redução da dose ou suspensão do tratamento. Menos freqüentemente foram comunicados tontura, fraqueza muscular, vertigem, zumbido, hipoacusia neural, cefaléia, nervosismo, labilidade emocional, psicose e convulsões. Raramente houve casos de miopatia dos músculos esqueléticos ou neuromiopatia levando à fraqueza progressiva e atrofia dos músculos proximais. A miopatia pode ser reversível com a suspensão do tratamento, mas a recuperação pode durar alguns meses. Podem ser observadas ainda alterações sensoriais, diminuição dos reflexos tendinosos e anormalidade na condução nervosa. Raramente cardiomiopatia tem sido relatada. Pode-se suspeitar de toxicidade crônica quando ocorrerem distúrbios de condução (bloqueio de ramo/bloqueio átrio-ventricular) bem como hipertrofia biventricular. A suspensão do tratamento leva à recuperação. Existem relatos de raros casos de depressão da medula óssea. Alterações hematológicas como anemia, anemia aplástica, agranulocitose, redução das células brancas do sangue e trombocitopenia foram relatadas. A hidroxicloroquina pode exacerbar o quadro de porfiria. Casos isolados de alterações da função hepática têm sido reportados e têm sido publicados alguns casos de insuficiência hepática fulminante. Foram relatados casos de reações alérgicas: urticária, angioedema e broncoespasmo.

Posologia
Uso oral. Plaquinol deve ser tomado durante uma refeição, ou com um copo de leite. As doses abaixo mencionadas referem-se ao sulfato, e não à substância base. Doenças reumáticas A ação do Plaquinol é cumulativa e exigirá várias semanas para exercer seus efeitos terapêuticos benéficos, enquanto que efeitos colaterais de baixa gravidade podem ocorrer relativamente cedo. Alguns meses de terapia podem ser necessários antes que os efeitos máximos possam ser obtidos. Caso uma melhora objetiva (redução do edema da articulação, aumento da mobilidade) não ocorra em 6 meses, Plaquinol deverá ser descontinuado. • Lupus eritematoso sistêmico e discóide: Dose inicial para adultos: 400 a 800 mg diários Dose de manutenção: 200 a 400mg diários • Artrite reumatóide Dose inicial para adultos: 400 a 600mg diários Dose de manutenção: 200 a 400mg diários • Artrite crônica juvenil A posologia não deve exceder 6,5mg / kg de peso/dia, até uma dose máxima diária de 400mg. Doenças fotossensíveis O tratamento com Plaquinol deve restringir-se aos períodos de exposição máxima à luz. Para adultos, recomendam-se 400mg diários. • Malária Tratamento supressivo Adultos: 1 comprimido de 400mg de Plaquinol a intervalos semanais. Crianças: a dose supressiva é de 6,5mg/kg de peso semanalmente. Não deverá ser ultrapassada a dose para adultos, a despeito do peso. Caso as circunstâncias permitam, o tratamento supressivo deverá ser iniciado 2 semanas antes da exposição. Entretanto, se isso não for possível, uma dose dupla inicial de 800mg para adultos ou de 12,9mg/kg para crianças pode ser recomendada, dividida em duas tomadas com 6 horas de intervalo. A terapêutica supressiva deverá ser continuada por 8 semanas após deixar à área endêmica. Tratamento da crise aguda. Em adultos: dose inicial de 800mg seguida de 400mg após 6 a 8 horas e 400 mg diários em 2 dias consecutivos (total de 2g de sulfato de hidroxicloroquina). Um método alternativo, empregando uma única dose de 800mg (620mg base) provou ser também eficaz. A dose para adultos também pode ser calculada na base do peso corporal. Esse método é o preferível para uso em pediatria. Em crianças: administrar dose total de 32 mg/kg (não superior a 2g) dividida em 3 dias, como se segue: primeira dose 12,9mg/kg (não exceder 800mg); segunda dose 6,5mg/kg (não exceder 400mg) seis horas após a primeira dose; terceira dose 6,5mg/kg 18 horas após a segunda dose; quarta dose 6,5mg/kg 24 horas após a terceira dose.

Superdosagem
Uma superdosagem com as 4-aminoquinolinas é particularmente perigosa em crianças: 1 a 2 g provaram ser fatais. Os sintomas de superdosagem podem incluir cefaléia, distúrbios da visão, colapso cardiovascular, convulsões, hipocalemia e alterações do ritmo e condução, seguidas de súbita parada cardíaca e respiratória. Uma vez que esses efeitos podem aparecer logo após a ingestão de dose maciça, o tratamento deverá ser imediato e sintomático. O estômago deverá ser imediatamente esvaziado, por vômito provocado ou por lavagem gástrica. Carvão finamente pulverizado numa dose de pelo menos 5 vezes a da superdose pode inibir uma posterior absorção, se introduzido no estômago por sonda após a lavagem gástrica e dentro de 30 minutos após a ingestão da superdose. Alguns estudos referem efeito benéfico do diazepam parenteral em casos de superdosagem. O diazepam pode reverter a cardiotoxicidade da cloroquina. Deverão ser instituídos suporte respiratório e medidas de tratamento do choque.

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