quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Stocrin (Isento De Icms) 60 Mg 30 Caps - Stocrin

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Stocrin (Isento De Icms) 60 Mg 30 Caps
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Informações
O efavirenz é um inibidor seletivo não nucleosídeo da transcriptase reversa do vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1). O efavirenz é um inibidor não competitivo da transcriptase reversa (TR) do HIV-1 no que diz respeito a matriz e trifosfatos básicos ou nucleosídeos, com um pequeno componente de inibição competitiva. A transcriptase reversa do HIV tipo 2 e as DNA polimerases a, ß, ? e d de células humanas não são inibidas por concentrações do efavirenz muito acima daquelas atingidas clinicamente.

Indicações
Stocrin é indicado para o tratamento antiviral combinado de adultos, adolescentes e crianças infectados pelo HIV-1.

Contra Indicações
Stocrin é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade clinicamente significativa a qualquer um de seus componentes. Stocrin não deve ser administrado concomitantemente com terfenadina, astemizol, cisaprida, midazolam, triazolam ou derivados do ergot porque o efavirenz compete com o CYP3A4, o que pode resultar em inibição do metabolismo dessas medicações e ocasionar reações adversas graves e/ou potencialmente fatais (por exemplo, arritmias cardíacas, sedação prolongada ou depressão respiratória).

Advertências
Stocrin não deve ser usado como agente único para tratar a infecção causada pelo HIV ou adicionado como agente único a um esquema que tenha falhado. Ao prescrever medicamentos que serão utilizados concomitantemente com Stocrin, os médicos devem consultar as respectivas bulas emitidas pelos fabricantes. Quando qualquer medicação anti-retroviral em esquema combinado for interrompida por suspeita de intolerância, deve-se considerar seriamente a descontinuação simultânea de todas as medicações anti-retrovirais. As medicações anti-retrovirais devem ser reiniciadas ao mesmo tempo, quando desaparecerem os sintomas de intolerância. A monoterapia intermitente e a reintrodução seqüencial de agentes anti-retrovirais não são aconselháveis por causa do aumento da possibilidade de seleção de vírus mutantes resistentes aos medicamentos. Foram observadas malformações em fetos de animais tratados com o efavirenz (veja GRAVIDEZ); portanto, a gravidez deve ser evitada por mulheres que estejam recebendo Stocrin. Métodos anticoncepcionais por barreiras devem ser sempre adotados em combinação com outros métodos anticoncepcionais (por exemplo, anticoncepcionais orais ou outros anticoncepcionais hormonais) (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). Erupção Cutânea: foi relatada erupção cutânea leve a moderada em estudos clínicos com Stocrin, a qual geralmente desaparece com a continuação da terapia. Anti-histamínicos e/ou corticosteróides apropriados podem melhorar a tolerabilidade e acelerar o desaparecimento da erupção cutânea. Foi relatada erupção cutânea grave, com vesiculação, descamação úmida ou ulceração, em menos de 1% dos pacientes tratados com Stocrin. A incidência de eritema polimorfo ou de Síndrome de Stevens-Johnson foi de 0,14%. Stocrin deve ser descontinuado pelos pacientes que desenvolverem erupção cutânea grave com vesiculação, descamação, acometimento de mucosas ou febre. Se a terapia com Stocrin for descontinuada, deve-se também considerar a interrupção da terapia com outros agentes anti-retrovirais, a fim de evitar o desenvolvimento de vírus resistentes ao medicamento (veja REAÇÕES ADVERSAS). Foi relatada erupção cutânea em 26 de 57 crianças (46%) tratadas com Stocrin, a qual foi considerada de intensidade grave em 3 pacientes (5%). Antes do início da terapia com Stocrin em crianças, pode-se considerar a profilaxia com anti-histamínicos apropriados. Sintomas Psiquiátricos: foram relatadas experiências adversas psiquiátricas em pacientes tratados com efavirenz. Pacientes com histórico de distúrbios psiquiátricos parecem ter maior risco de apresentarem experiências adversas psiquiátricas graves. Há relatos ocasionais, observados por farmacovigilância, de morte por suicídio, alucinações e comportamentos psicóticos; no entanto, a relação causal com o uso de efavirenz não pode ser determinada. Os pacientes devem ser avisados que, caso apresentem esses sintomas, devem procurar imediatamente seu médico para avaliar a possibilidade destes sintomas estarem relacionados com o uso de efavirenz e, se estiverem, para determinar se o risco de continuar a terapia supera os benefícios (veja REAÇÕES ADVERSAS). Sintomas Neurológicos: em estudos clínicos com pacientes recebendo diariamente 600 mg de efavirenz, foram relatados freqüentemente como efeitos indesejáveis os seguintes sintomas: tontura, insônia, sonolência, dificuldade de concentração e padrão anormal de sonhos. Os sintomas neurológicos geralmente iniciam-se durante o primeiro ou o segundo dia de terapia e geralmente melhoram depois das primeiras 2 a 4 semanas. Os pacientes devem ser informados de que esses sintomas comuns provavelmente melhorarão no decorrer da terapia e não são preditivos de um início subseqüente de qualquer um dos sintomas psiquiátricos menos freqüentes. Populações Especiais: tendo em vista o metabolismo extensivo do efavirenz mediado pelo citocromo P450 e a limitada experiência clínica em pacientes com doença hepática crônica, deve-se ter cautela ao administrar Stocrin a pacientes com doença hepática. A farmacocinética do efavirenz não foi estudada em pacientes com insuficiência renal, entretanto menos de 1% de uma dose de efavirenz é excretada inalterada na urina; portanto, o impacto do comprometimento renal na eliminação do efavirenz deve ser mínimo. Uso em Idosos: foi avaliado um número insuficiente de pacientes idosos em estudos clínicos para determinar se eles reagem de modo diferente em relação aos pacientes mais jovens. Stocrin não foi avaliado em crianças com menos de 3 anos de idade ou com peso inferior a 13 kg. Existem evidências indicando que a farmacocinética do efavirenz pode ser alterada em crianças muito enzimática; portanto, a dose do indinavir deve ser aumentada de 800 mg para 1.000 mg a cada 8 horas quando Stocrin e indinavir forem administrados concomitantemente. Não é necessário ajuste da dose de Stocrin quando este for administrado com o indinavir. Ritonavir: quando Stocrin (600 mg administrados em dose única ao deitar) e ritonavir (500 mg administrados a cada 12 horas) foram estudados em voluntários não infectados, a combinação não foi bem tolerada e as experiências adversas clínicas (por exemplo, tontura, náuseas, parestesias) e anormalidades laboratoriais (enzimas hepáticas elevadas) foram mais freqüentes. Recomenda-se a monitoração das enzimas hepáticas quando Stocrin for usado em combinação com o ritonavir. Saquinavir: quando o saquinavir (1.200 mg administrados 3 vezes ao dia, na formulação em gel) foi administrado com Stocrin, a AUC e a Cmáx do saquinavir foram reduzidas aproximadamente 62% e 45-50%, respectivamente. O uso de Stocrin em combinação com o saquinavir como o único inibidor da protease não é recomendado. Rifampicinas: a rifampicina reduziu 26% e 20%, respectivamente, a AUC e a Cmáx do efavirenz em 12 voluntários não infectados. A dose de Stocrin deve ser aumentada para 800 mg/dia quando este for administrado com a rifampicina. Não é recomendado ajuste da dose da rifampicina quando esta for administrada com Stocrin. Em um estudo que envolveu voluntários não infectados, o efavirenz induziu redução de 32% e 38% da Cmáx e da AUC da rifabutina, respectivamente, e aumentou a depuração de rifabutina. A rifabutina não exerceu efeito significativo na farmacocinética do efavirenz. Esses dados sugerem que a dose diária de rifabutina deve ser aumentada 50% quando administrada com o efavirenz e que a dose da rifabutina pode ser duplicada para esquemas nos quais a rifabutina é administrada duas ou três vezes por semana em combinação com o efavirenz. Claritromicina: a administração concomitante de 400 mg de Stocrin uma vez ao dia e 500 mg de claritromicina a cada 12 horas durante sete dias resultou em efeito significativo do efavirenz na farmacocinética da claritromicina. A AUC e a Cmáx da claritromicina foram reduzidas 39% e 26%, respectivamente, enquanto a AUC e a Cmáx do hidroximetabólito da claritromicina foram aumentadas 34% e 49%, respectivamente, quando utilizada em associação com Stocrin. A importância clínica dessas alterações nos níveis plasmáticos da claritromicina não é conhecida. Ocorreu erupção cutânea em 46% dos voluntários não infectados que recebiam Stocrin e claritromicina. Não é recomendado ajuste da dose de Stocrin quando este for administrado com a claritromicina. Devem ser consideradas alternativas à claritromicina. Anticoncepcionais Orais: apenas o componente etinilestradiol dos anticoncepcionais orais foi estudado. Após uma dose única de etinilestradiol, a AUC foi aumentada (37%) pelo efavirenz. Não foram observadas alterações significativas na Cmáx do etinilestradiol. A importância clínica desses efeitos não é conhecida. Não foi observado efeito com uma dose única de etinilestradiol sobre a Cmáx ou a AUC do efavirenz. Uma vez que a potencial interação do efavirenz com anticoncepcionais orais não foi plenamente caracterizada, um método confiável de anticoncepção por barreira deve ser adotado juntamente com os anticoncepcionais orais. Anticonvulsivantes: não foram conduzidos estudos de interações medicamentosas entre o efavirenz e anticonvulsivantes. Quando o efavirenz é administrado concomitantemente com a carbamazepina, a fenitoína ou o fenobarbital, existe a possibilidade de redução das concentrações plasmáticas de cada medicamento; portanto, pode ser requerido monitoramento periódico dos níveis plasmáticos. Metadona: em um estudo com usuários de drogas injetáveis por via endovenosa infectados pelo HIV, a administração concomitante do efavirenz e a metadona resultou em redução dos níveis plasmáticos da metadona e em sinais de abstinência de opiáceos. A dose de metadona foi aumentada 22%, em média, para aliviar esses sintomas. Sinais de abstinência devem ser monitorados nesses pacientes e a dose de metadona deve ser aumentada conforme necessário para aliviar os sintomas de abstinência. Erupção cutânea: em estudos clínicos, 26% dos pacientes tratados com 600 mg de Stocrin apresentaram erupção cutânea em comparação com 17% dos pacientes nos grupos controle. A erupção cutânea foi considerada relacionada ao tratamento em 18% dos pacientes tratados com Stocrin. Ocorreu erupção cutânea grave em menos de 1% dos pacientes tratados com Stocrin e 1,7% descontinuou a terapia por causa de erupção cutânea. A incidência de eritema polimorfo ou de Síndrome de Stevens-Johnson foi de 0,14%. Foi relatada erupção cutânea em 26 de 57 crianças (46%) tratadas com o efavirenz, das quais 3 apresentaram erupção cutânea grave (5%). Antes de iniciar a terapia com o efavirenz em crianças, devese considerar a profilaxia com anti-histamínicos apropriados. As erupções manifestam-se geralmente como erupções maculopapulares leves a moderadas, que ocorrem nas primeiras duas semanas da terapia com Stocrin. Na maioria dos pacientes, as erupções desaparecem dentro de um mês com a continuação da terapia com Stocrin. Stocrin pode ser reiniciado em pacientes que interromperam a terapia em conseqüência de erupção cutânea. O uso de anti-histamínicos e/ou corticosteróides apropriados é recomendado quando Stocrin for reiniciado (veja PRECAUÇÕES). A experiência com Stocrin em pacientes que descontinuaram outros agentes anti-retrovirais da classe dos ITRNNs é limitada. Dezenove pacientes que descontinuaram a nevirapina em conseqüência de erupção cutânea foram tratados com Stocrin: nove desenvolveram erupção cutânea leve a moderada durante o tratamento e dois descontinuaram por causa da erupção cutânea. Sintomas Psiquiátricos: foram relatadas experiências adversas psiquiátricas graves em pacientes tratados com o efavirenz. Em estudos clínicos controlados que envolveram 1.008 pacientes tratados com esquemas contendo efavirenz durante uma média de 1,6 ano e 635 pacientes tratados com esquemas de medicamento-controle durante uma média de 1,3 ano, a freqüência dos eventos psiquiátricos graves específicos entre pacientes que receberam efavirenz ou medicamento-controle foram, respectivamente: depressão grave (1,6%, 0,6%), idéias suicidas (0,6%, 0,3%), tentativas de suicídios sem sucesso (0,4%, 0,3%) e reações maníacas (0,1%, 0%). O risco dessas experiências adversas psiquiátricas graves parece ser maior em pacientes com histórico de distúrbios psiquiátricos, nos quais a freqüência de cada evento citado varia de 0,3% para reações maníacas a 2% para depressão grave e idéias suicidas. Sintomas Neurológicos: sintomas incluindo, mas não limitados a, tontura, insônia, sonolência, dificuldade de concentração e alteração do padrão de sonhos constituem reações adversas relatadas com freqüência por pacientes que receberam 600 mg ao dia de Stocrin em estudos clínicos. Em estudos clínicos controlados, nos quais 600 mg de Stocrin foram administrados com outros agentes anti-retrovirais, 19,4% dos pacientes apresentaram sintomas neurológicos de intensidade moderada a grave em comparação com 9% dos pacientes nos grupos controle. Esses sintomas foram graves em 2,0% dos pacientes que receberam 600 mg ao dia de Stocrin e em 1,3% dos pacientes nos grupos controle. Em estudos clínicos, 2,1% dos pacientes tratados com 600 mg de Stocrin descontinuaram a terapia por causa de sintomas neurológicos. Os sintomas neurológicos começam geralmente durante o primeiro ou o segundo dia da terapia e geralmente desaparecem após as primeiras 2-4 semanas. Em um estudo clínico, a prevalência mensal de sintomas neurológicos de gravidade pelo menos moderada entre a 4a e 48a semanas variou de 5% a 9% em pacientes tratados com esquemas contendo efavirenz e de 3% a 5% em pacientes nos grupos controle. Em um estudo com voluntários não infectados, um sintoma neurológico típico começou 1 hora após a dose e durou 3 horas (mediana). A administração ao deitar melhora a tolerabilidade a esses sintomas e é recomendada durante as primeiras semanas de terapia para aqueles pacientes que continuam a apresentá-los (veja POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO). A redução da dose ou o fracionamento da dose diária não se mostraram benéficos e não são recomendados.

Uso Na Gravidez
Não foram conduzidos estudos adequados e bem controlados envolvendo mulheres grávidas. Stocrin não deve ser usado durante a gravidez a menos que seja estritamente necessário (quando o benefício potencial para a mãe superar o possível risco para o feto e quando não existirem outras opções de tratamento apropriadas). A gravidez deve ser evitada por mulheres que estejam recebendo efavirenz. Métodos anticoncepcionais por barreiras devem ser sempre adotados em combinação com outros métodos anticoncepcionais (por exemplo: anticoncepcionais orais ou outros anticoncepcionais hormonais). NUTRIZES Não se sabe se o efavirenz é excretado no leite humano. Uma vez que os dados dos estudos feitos em animais sugerem que o efavirenz pode passar para o leite materno, recomenda-se às mães que estejam tomando efavirenz não amamentarem seus filhos. Recomenda-se que mulheres HIV-positivas não amamentem sob quaisquer circunstâncias, a fim de evitar a transmissão do HIV.

Interações Medicamentosas
O efavirenz é um indutor do CYP3A4. Outros compostos que são substratos do CYP3A4 podem ter suas concentrações plasmáticas reduzidas quando administrados concomitantemente com Stocrin. Amprenavir: quando o amprenavir (1.200 mg a cada 12 horas) foi administrado com o efavirenz (600 mg uma vez ao dia) a indivíduos infectados pelo HIV, foi observado um decréscimo na Cmáx (33%), na AUC (24%) e na Cmin (43%) do amprenavir. Enquanto a significância clínica do decréscimo das concentrações do amprenavir não é estabelecida, deve-se considerar a magnitude da interação farmacocinética observada quando se optar por um esquema com o efavirenz e o amprenavir. Indinavir: quando o indinavir (800 mg a cada 8 horas) foi administrado com Stocrin, a AUC e a Cmáx do indinavir foram reduzidas cerca de 31% e 16%, respectivamente, como resultado de indução enzimática; portanto, a dose do indinavir deve ser aumentada de 800 mg para 1.000 mg a cada 8 horas quando Stocrin e indinavir forem administrados concomitantemente. Não é necessário ajuste da dose de Stocrin quando este for administrado com o indinavir. Ritonavir: quando Stocrin (600 mg administrados em dose única ao deitar) e ritonavir (500 mg administrados a cada 12 horas) foram estudados em voluntários não infectados, a combinação não foi bem tolerada e as experiências adversas clínicas (por exemplo, tontura, náuseas, parestesias) e anormalidades laboratoriais (enzimas hepáticas elevadas) foram mais freqüentes. Recomenda-se a monitoração das enzimas hepáticas quando Stocrin for usado em combinação com o ritonavir. Saquinavir: quando o saquinavir (1.200 mg administrados 3 vezes ao dia, na formulação em gel) foi administrado com Stocrin, a AUC e a Cmáx do saquinavir foram reduzidas aproximadamente 62% e 45-50%, respectivamente. O uso de Stocrin em combinação com o saquinavir como o único inibidor da protease não é recomendado. Rifampicinas: a rifampicina reduziu 26% e 20%, respectivamente, a AUC e a Cmáx do efavirenz em 12 voluntários não infectados. A dose de Stocrin deve ser aumentada para 800 mg/dia quando este for administrado com a rifampicina. Não é recomendado ajuste da dose da rifampicina quando esta for administrada com Stocrin. Em um estudo que envolveu voluntários não infectados, o efavirenz induziu redução de 32% e 38% da Cmáx e da AUC da rifabutina, respectivamente, e aumentou a depuração de rifabutina. A rifabutina não exerceu efeito significativo na farmacocinética do efavirenz. Esses dados sugerem que a dose diária de rifabutina deve ser aumentada 50% quando administrada com o efavirenz e que a dose da rifabutina pode ser duplicada para esquemas nos quais a rifabutina é administrada duas ou três vezes por semana em combinação com o efavirenz. Claritromicina: a administração concomitante de 400 mg de Stocrin uma vez ao dia e 500 mg de claritromicina a cada 12 horas durante sete dias resultou em efeito significativo do efavirenz na farmacocinética da claritromicina. A AUC e a Cmáx da claritromicina foram reduzidas 39% e 26%, respectivamente, enquanto a AUC e a Cmáx do hidroximetabólito da claritromicina foram aumentadas 34% e 49%, respectivamente, quando utilizada em associação com Stocrin. A importância clínica dessas alterações nos níveis plasmáticos da claritromicina não é conhecida. Ocorreu erupção cutânea em 46% dos voluntários não infectados que recebiam Stocrin e claritromicina. Não é recomendado ajuste da dose de Stocrin quando este for administrado com a claritromicina. Devem ser consideradas alternativas à claritromicina. Anticoncepcionais Orais: apenas o componente etinilestradiol dos anticoncepcionais orais foi estudado. Após uma dose única de etinilestradiol, a AUC foi aumentada (37%) pelo efavirenz. Não foram observadas alterações significativas na Cmáx do etinilestradiol. A importância clínica desses efeitos não é conhecida. Não foi observado efeito com uma dose única de etinilestradiol sobre a Cmáx ou a AUC do efavirenz. Uma vez que a potencial interação do efavirenz com anticoncepcionais orais não foi plenamente caracterizada, um método confiável de anticoncepção por barreira deve ser adotado juntamente com os anticoncepcionais orais. Anticonvulsivantes: não foram conduzidos estudos de interações medicamentosas entre o efavirenz e anticonvulsivantes. Quando o efavirenz é administrado concomitantemente com a carbamazepina, a fenitoína ou o fenobarbital, existe a possibilidade de redução das concentrações plasmáticas de cada medicamento; portanto, pode ser requerido monitoramento periódico dos níveis plasmáticos. Metadona: em um estudo com usuários de drogas injetáveis por via endovenosa infectados pelo HIV, a administração concomitante do efavirenz e a metadona resultou em redução dos níveis plasmáticos da metadona e em sinais de abstinência de opiáceos. A dose de metadona foi aumentada 22%, em média, para aliviar esses sintomas. Sinais de abstinência devem ser monitorados nesses pacientes e a dose de metadona deve ser aumentada conforme necessário para aliviar os sintomas de abstinência. Erva de São João (Hypericum perforatum): pacientes em tratamento com o efavirenz não devem utilizar concomitantemente produtos que contenham erva de São João (Hypericum perforatum), o que pode resultar em redução das concentrações plasmáticas do efavirenz. Esse efeito deve-se à indução da CYP3A4 e pode resultar em perda do efeito terapêutico e desenvolvimento de resistência. Antidepressivos: não houve efeitos clinicamente significativos nos parâmetros farmacocinéticos quando a paroxetina e o efavirenz foram administrados concomitantemente. Não é necessário ajuste de dose tanto para o efavirenz como para a paroxetina quando esses medicamentos são administrados concomitantemente. A sertralina não alterou significativamente a farmacocinética do efavirenz. O efavirenz reduziu a Cmáx, a C24 e a AUC da sertralina em 28,6-46,3%. A dose de sertralina deve ser aumentada quando administrada com o efavirenz para compensar a redução do metabolismo da sertralina pelo efavirenz. O aumento da dose da sertralina deve ser monitorado de acordo com a resposta clínica. Cetirizina: a cetirizina não exerceu efeito clinicamente significativo nos parâmetros farmacocinéticos do efavirenz. O efavirenz reduziu a Cmáx da cetirizina para 24%, mas não alterou a AUC desse medicamento. Não se espera que essas alterações sejam clinicamente significativas. Ajustes de dose não são necessários nem para o efavirenz nem para a cetirizina quando esses medicamentos são administrados concomitantemente. Lorazepam: o efavirenz aumentou a Cmáx e a AUC do lorazepam para 16,3% e 7,3% respectivamente. É improvável que a interação farmacocinética do efavirenz com o lorazepam seja clinicamente significativa. Ajustes de dose não são necessários nem para o efavirenz nem para o lorazepam quando esses medicamentos são administrados concomitantemente. Interação com Teste para Canabinóide: o efavirenz não se liga aos receptores de canabinóide. Foram relatados resultados falso-positivos de testes urinários para canabinóide em voluntários não infectados que receberam Stocrin. Esses resultados foram observados apenas com o ensaio THC de Múltiplos Níveis CEDIA DAU, que é usado para triagem, e não com outros ensaios, entre os quais testes usados para confirmação de resultados positivos.

Reações Adversas
O efavirenz foi geralmente bem tolerado em estudos clínicos que envolveram mais de 9.000 pacientes. Em um subgrupo de 1.008 pacientes que receberam 600 mg ao dia de Stocrin em combinação com inibidores da protease e/ou ITRNs em estudos clínicos controlados, os efeitos indesejáveis relacionados ao tratamento relatados mais freqüentemente, cuja gravidade foi no mínimo moderada, e que ocorreram em pelo menos 5% dos pacientes foram: erupção cutânea (11,6%), tontura (8,5%), náuseas (8,0%), cefaléia (5,7%) e fadiga (5,5%). A freqüência dos relatos de náuseas foi mais alta nos grupos controle. Os efeitos indesejáveis associados ao efavirenz que mais se destacam são erupção cutânea e sintomas neurológicos (veja PRECAUÇÕES). Outros efeitos indesejáveis relacionados ao tratamento e clinicamente significativos, porém menos freqüentes, relatados em todos os estudos clínicos incluem: reações alérgicas, coordenação anormal, ataxia, confusão, estupor, vertigem, vômitos, diarréia, hepatite, diminuição da concentração, insônia, ansiedade, alteração do padrão de sonhos, sonolência, depressão, pensamentos anormais, agitação, amnésia, delírios, labilidade emocional, euforia, alucinações e psicoses. Outros efeitos indesejáveis, relatados por meio de farmacovigilância, incluem neuroses, reações paranóides, convulsões, prurido, dor abdominal, visão turva, ginecomastia e insuficiência hepática. O tipo e a freqüência dos efeitos indesejáveis em crianças foram, em geral, similares aos observados em pacientes adultos, à exceção da erupção cutânea, que foi mais freqüente e geralmente mais grave nas crianças do que nos adultos. Erupção cutânea: em estudos clínicos, 26% dos pacientes tratados com 600 mg de Stocrin apresentaram erupção cutânea em comparação com 17% dos pacientes nos grupos controle. A erupção cutânea foi considerada relacionada ao tratamento em 18% dos pacientes tratados com Stocrin. Ocorreu erupção cutânea grave em menos de 1% dos pacientes tratados com Stocrin e 1,7% descontinuou a terapia por causa de erupção cutânea. A incidência de eritema polimorfo ou de Síndrome de Stevens-Johnson foi de 0,14%. Foi relatada erupção cutânea em 26 de 57 crianças (46%) tratadas com o efavirenz, das quais 3 apresentaram erupção cutânea grave (5%). Antes de iniciar a terapia com o efavirenz em crianças, devese considerar a profilaxia com anti-histamínicos apropriados. As erupções manifestam-se geralmente como erupções maculopapulares leves a moderadas, que ocorrem nas primeiras duas semanas da terapia com Stocrin. Na maioria dos pacientes, as erupções desaparecem dentro de um mês com a continuação da terapia com Stocrin. Stocrin pode ser reiniciado em pacientes que interromperam a terapia em conseqüência de erupção cutânea. O uso de anti-histamínicos e/ou corticosteróides apropriados é recomendado quando Stocrin for reiniciado (veja PRECAUÇÕES). A experiência com Stocrin em pacientes que descontinuaram outros agentes anti-retrovirais da classe dos ITRNNs é limitada. Dezenove pacientes que descontinuaram a nevirapina em conseqüência de erupção cutânea foram tratados com Stocrin: nove desenvolveram erupção cutânea leve a moderada durante o tratamento e dois descontinuaram por causa da erupção cutânea. Sintomas Psiquiátricos: foram relatadas experiências adversas psiquiátricas graves em pacientes tratados com o efavirenz. Em estudos clínicos controlados que envolveram 1.008 pacientes tratados com esquemas contendo efavirenz durante uma média de 1,6 ano e 635 pacientes tratados com esquemas de medicamento-controle durante uma média de 1,3 ano, a freqüência dos eventos psiquiátricos graves específicos entre pacientes que receberam efavirenz ou medicamento-controle foram, respectivamente: depressão grave (1,6%, 0,6%), idéias suicidas (0,6%, 0,3%), tentativas de suicídios sem sucesso (0,4%, 0,3%) e reações maníacas (0,1%, 0%). O risco dessas experiências adversas psiquiátricas graves parece ser maior em pacientes com histórico de distúrbios psiquiátricos, nos quais a freqüência de cada evento citado varia de 0,3% para reações maníacas a 2% para depressão grave e idéias suicidas. Sintomas Neurológicos: sintomas incluindo, mas não limitados a, tontura, insônia, sonolência, dificuldade de concentração e alteração do padrão de sonhos constituem reações adversas relatadas com freqüência por pacientes que receberam 600 mg ao dia de Stocrin em estudos clínicos. Em estudos clínicos controlados, nos quais 600 mg de Stocrin foram administrados com outros agentes anti-retrovirais, 19,4% dos pacientes apresentaram sintomas neurológicos de intensidade moderada a grave em comparação com 9% dos pacientes nos grupos controle. Esses sintomas foram graves em 2,0% dos pacientes que receberam 600 mg ao dia de Stocrin e em 1,3% dos pacientes nos grupos controle. Em estudos clínicos, 2,1% dos pacientes tratados com 600 mg de Stocrin descontinuaram a terapia por causa de sintomas neurológicos. Os sintomas neurológicos começam geralmente durante o primeiro ou o segundo dia da terapia e geralmente desaparecem após as primeiras 2-4 semanas. Em um estudo clínico, a prevalência mensal de sintomas neurológicos de gravidade pelo menos moderada entre a 4a e 48a semanas variou de 5% a 9% em pacientes tratados com esquemas contendo efavirenz e de 3% a 5% em pacientes nos grupos controle. Em um estudo com voluntários não infectados, um sintoma neurológico típico começou 1 hora após a dose e durou 3 horas (mediana). A administração ao deitar melhora a tolerabilidade a esses sintomas e é recomendada durante as primeiras semanas de terapia para aqueles pacientes que continuam a apresentá-los (veja POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO). A redução da dose ou o fracionamento da dose diária não se mostraram benéficos e não são recomendados.

Superdosagem
Alguns pacientes que acidentalmente ingeriram 600 mg duas vezes ao dia relataram aumento de sintomas neurológicos. Um paciente apresentou contrações musculares involuntárias. O tratamento da superdosagem com Stocrin deve consistir de medidas gerais de suporte, incluindo monitoração dos sinais vitais e observação do estado clínico do paciente. Pode-se administrar carvão ativado para ajudar a remover o medicamento não absorvido. Não existe antídoto específico para a superdosagem com Stocrin. Uma vez que o efavirenz liga-se fortemente às proteínas, é improvável que a diálise remova o medicamento do sangue de modo significativo.

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