quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Targocid 66,66 Mg Injetável 1 Fa X 3 Ml - Targocid

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Targocid 66,66 Mg Injetável 1 Fa X 3 Ml
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Targocid 133,33 Mg Injetável 1 Fa X 3 Ml
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Informações
O princípio ativo de Targocid é a teicoplanina, um novo antibiótico do grupo dos glicopeptídios, o qual age na biossíntese da parede celular de forma adversa dos beta-lactâmicos, e mostrou ação bactericida in vitro contra bactérias Gram-positivas aeróbias e anaeróbias. Targocid é ativo contra estafilococos (incluindo os resistentes à meticilina e outros antibióticos betalactâmicos), estreptococos, enterococos, Listeria monocitogenes, micrococos, corinebactéria do grupo J/K e anaeróbios Gram-positivos incluindo Clostridium difficile e peptococos. A biodisponibilidade de uma única injeção intramuscular de 3-6 mg/kg é de mais de 90%. A teicoplanina é pouco absorvida pelo trato gastrintestinal normal após administração oral; 40% da dose oral é encontrada nas fezes como droga ativa. Após a administração endovenosa de 3-6 mg/kg, a concentração plasmática declina com meia-vida terminal de eliminação de 150 horas com depuração plasmática de 11,9 a 14,7ml/h/kg, o que permite uma única administração diária. Após administração i.v. de 6mg/kg nas horas 0, 12, 24 e a cada 24h como infusão por 30 minutos, uma concentração sérica mínima de 10mg/l seria alcançada pelo quarto dia. Concentrações séricas máxima e mínima no estado de equilíbrio de aproximadamente 64mg/l e 19mg/l, respectivamente, seriam atingidas pelo 28°dia. A teicoplanina difunde-se bem na pele, tecido subcutâneo, miocárdio, pulmão, líquido pleural, osso, líquido sinovial, líquido de vesícula cutânea e lentamente, no líquido cefalorraquidiano. A teicoplanina apresenta ligação às proteínas plasmáticas de 90 a 95%, sendo a ligação de fraca afinidade. A biotransformação é pequena(aproximadamente 3%), sendo aproximadamente 80% da droga administrada eliminada na urina. A depuração renal após a administração i.v. de 3 a 6mg/kg é de 10,4 a 12,1 ml/h/kg.

Indicações
Targocid está indicado no tratamento de infecções causadas por bactérias grampositivas sensíveis, incluindo aquelas resistentes a outros antibióticos tais como meticilina e as cefalosporinas: endocardite, septicemia, infecções osteoarticulares, infecções do trato respiratório inferior, infecções de pele e tecidos moles, infecções urinárias e peritonite associada a diálise peritoneal crônica ambulatorial. Targocid também está indicado no tratamento de infecções em pacientes alérgicos às penicilinas ou cefalosporinas. Targocid pode ser usado por vial oral no tratamento de diarréia associada ao uso de antibiótico, incluindo colite pseudomembranosa causada por Clostridium difficile. Targocid pode ser utilizado para profilaxia em pacientes nos quais a infecção por microrganismos gram-positivos pode ser perigosa (por exemplo, em pacientes que necessitam de cirurgia dental ou ortopédica).

Contra Indicações
Targocid está contra-indicado em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade à teicoplanina.

Advertências
Deve ser administrado com cuidado a pacientes com antecedentes de hipersensibilidade a vancomicina, pois pode haver hipersensibilidade cruzada. Entretanto, um antecedente de red man syndrome atribuído a vancomicina, não se constitui em uma contra-indicação para o uso de teicoplanina. Foram relatados casos de toxicidade hematológica, auditiva, hepática e renal com teicoplanina. Portanto, recomenda-se monitorar as funções auditiva, hematológica, hepática e renal, particularmente em pacientes com insuficiência renal, pacientes sob tratamento prolongado e aqueles pacientes que necessitam de uso concomitante de drogas que possam ter efeitos ototóxicos e nefrotóxicos (vide INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). A eficácia e segurança da administração de Targocid pelas vias intratecal/intralombar e intraventricular não foram estudadas em estudos clínicos controlados. Entretanto, foi relatado caso de toxicidade, incluindo convulsões, com o uso intraventricular de teicoplanina. Da mesma forma que com outros antibióticos, o uso de teicoplanina, especialmente se prolongado, pode resultar em supercrescimento de microrganismos resistentes. É essencial a avaliação repetida da condição do paciente. Caso ocorrer superinfecção durante a terapia, devem ser tomadas medidas apropriadas.

Uso Na Gravidez
Embora os estudos de reprodução animal não tenham revelado evidência de alteração da fertilidade ou efeitos teratogênicos, Targocid não deve ser utilizado durante a gravidez confirmada ou suposta ou durante a lactação, a menos que, a juízo médico, os benefícios potenciais superem os possíveis riscos. Não se tem informação sobre a excreção de teicoplanina no leite materno ou sobre a transferência placentária da droga.

Interações Medicamentosas
Os estudos em animais não evidenciaram interação com diazepam, tiopental, morfina, bloqueadores neuromusculares ou halotano. Devido ao potencial de aumento de efeitos adversos, Targocid deve ser administrado com cuidado em pacientes sob tratamento concomitante com drogas nefrotóxicas ou ototóxicas, tais como aminoglicosídios, anfotericina B, ciclosporina, furosemida e ácido etacrínico. As soluções de teicoplanina e aminoglicosídios são incompatíveis quando misturadas, portanto não devem ser misturadas antes da injeção.

Reações Adversas
Targocid geralmente é bem tolerado. As reações adversas conhecidas raramente requerem interrupção do tratamento e geralmente são de caráter leve e transitório. As reações adversas graves são raras. As seguintes reações foram relatadas: Reações locais: eritema, dor local, tromboflebite e abscesso no local da injeção intramuscular. Reações alérgicas: erupção cutânea, prurido, febre, rigidez, broncospasmo, reações anafiláticas, choque anafilático, urticária, angioedema e raros casos de dermatite exfoliativa, necrólise epidérmica tóxica, eritema multiforme incluindo a síndrome de Stevens-Johnson. Adicionalmente foram relatadas reações relacionadas às infusões, tais como: eritema ou rubor do tronco. Estes eventos ocorreram sem histórico prévio de exposição à teicoplanina e não voltaram a ocorrer na reexposição com a velocidade da infusão mais lenta e/ou a diminuição da concentração. Estes eventos não foram específicos para qualquer concentração ou velocidade de infusão. Reações gastrintestinais: náusea, vômitos, diarréia. Reações sanguíneas: eosinofilia, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, e raros casos de agranulocitose reversível. Função hepática: aumento das transaminases séricas e/ou fosfatase alcalina sérica. Função renal: elevação da creatinina sérica, insuficiência renal. SNC: tontura e cefaléia. Convulsões podem ocorrer com a administração intraventricular. Auditiva/vestibulares: Nestes casos, o efeito causal não foi estabelecido entre a utilização da teicoplanina e a perda auditiva, tinido e distúrbios vestibulares. A ototoxicidade da teicoplanina é inferior a da vancomicina. Outros: superinfecção (supercrescimento de organismos não suscetíveis).

Posologia
Adultos com função renal normal: Infecções moderadas (por exemplo: infecções do trato respiratório inferior, infecções da pele e tecidos moles e infecções urinárias): o tratamento deve ser iniciado com uma única dose intravenosa de 400 mg (ou 6 mg/kg), seguida de dose de manutenção de 200 mg (ou de 3 mg/kg/dia) por via i.m. ou i.v. Em infecções graves (por exemplo: septicemia, endocardite, osteomielite e artrite séptica, infecções em pacientes com comprometimento da função imunológica): o tratamento deve começar com 400 mg (ou 6 mg/kg) por via i.v., cada 12 horas, para as 3 primeiras doses. Nos dias seguintes, a dose deve ser de 400 mg (ou 6 mg/kg) ao dia por via i.v. ou i.m. Em pacientes que pesam mais de 85 kg, deve-se utilizar a dose de 6mg/kg. Em algumas situações, tais como em pacientes com queimaduras graves infectadas ou endocardite causada por Staphylococcus aureus, pode ser necessária dose de manutenção de até 12 mg/kg por via i.v. No caso de endocardite causada por S. aureus, foram obtidos resultados satisfatórios quando Targocid foi administrado junto com outros antibióticos. A eficácia da monoterapia com Targocid para esta indicação ainda está sendo investigada. Quando as concentrações séricas de Targocid são monitoradas em infecções graves, os níveis (imediatamente antes da dose subsequente) devem ser equivalentes a 10 vezes a CIM (concentração inibitória mínima) ou pelo menos, 10 mg/l. Idosos: Igual a dose dos adultos (se a função renal estiver gravemente comprometida, deve-se seguir as instruções para pacientes com função renal comprometida). Crianças acima de 2 meses de idade até 16 anos: Em infecções graves por microrganismos Gram-positivos ou em crianças neutropênicas, a dose recomendada é de 10 mg/kg a cada 12 horas para as 3 primeiras doses; as doses diárias subsequentes devem ser de 10 mg/kg em única injeção intravenosa ou intramuscular. Nas infecções moderadas, a dose recomendada é de 10 mg/kg a cada 12 horas para as 3 primeiras doses; as doses diárias subsequentes devem ser de 6 mg/kg em injeção única intravenosa ou intramuscular. Recém nascidos menores de dois meses: recomenda-se administrar dose única de ataque de 16mg/kg no primeiro dia; as doses diárias subsequentes devem ser de 8 mg/kg. Recomenda-se administrar as doses por infusão intravenosa por 30 minutos. Pacientes com insuficiência renal: Em pacientes com insuficiência renal, a diminuição da dose não é necessária até a 4a. dose. A partir da 5a. dose, deve-se seguir o seguinte esquema: Insuficiência renal moderada, com depuração de creatinina de 40 a 60 ml/min, a dose deverá ser diminuída para a metade inicial (utilizando a dose inicial cada dois dias ou a metade desta dose uma vez ao dia). Em insuficiência renal grave, com depuração de creatinina menor que 40 ml/min e em pacientes sob hemodiálise, a dose deve ser reduzida para um terço da inicial (utilizando a mesma dose inicial cada três dias ou um terço da dose uma vez ao dia). A teicoplanina não é dializável. Administração Intraperitoneal em peritonite por microrganismos Gram-positivos secundária à diálise peritoneal ambulatorial contínua, após uma dose de ataque de 400 mg i.v.: a dose recomendada é de 20 mg de teicoplanina por litro do líquido de diálise na 1a. semana; 20 mg/l em bolsas alternadas na 2a. semana e 20 mg/l na bolsa que permanece durante a noite na 3a. semana.Pacientes com febre devem receber uma dose de ataque de 400mg i.v. Terapia combinada: Quando a infecção requer atividade bactericida máxima, recomenda-se a combinação com um agente bactericida apropriado (ex: em endocardite estafilocócica) ou quando infecções mistas com patógenos Gram-negativos não podem ser excluídas (ex: terapia empírica de febre em pacientes neutropênicos). Profilaxia de endocardite Gram-positiva em cirurgia dental e em pacientes com doença valvular: uma administração intravenosa de 400mg (6mg/kg) no momento da induçao anestésica. Profilaxia de infecções Gram-positivas em cirurgia ortopédica e vascular: uma dose de 400 mg i.v. no momento da indução anestésica. Diarréia associada à antibióticos: Após reconstituição do pó do frasco-ampola com o solvente, a solução deve ser administrada como solução oral (a solução não tem gosto). A dose usual é de 200mg, duas vezes ao dia durante 7 a 14 dias.

Superdosagem
Foram relatados casos de administração de doses excessivas erroneamente, à pacientes pediátricos. Em um relato de superdosagem, um recém-nascido de 29 dias apresentou agitação após a administração de 400 mg IV. (95 mg/kg). Nos outros casos, não foram verificados sintomas ou anormalidades laboratoriais associados a teicoplanina. Nestes casos, as crianças tinham de 1 mês a 8 anos de idade e as doses de teicoplanina administrada erroneamente estavam entre 35,7 mg/kg a 104 mg/kg. Nos casos de superdosagem, o tratamento deverá ser sintomático. A teicoplanina não é eliminada através de hemodiálise.

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