quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tasmar 100 Mg 30 Cprs - Tasmar

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Tasmar 100 Mg 30 Cprs
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Informações
Tasmar (Tolcapone) é um inibidor seletivo e reversível da catecol-O-metil-transferase (COMT), ativo por via oral. Quando administrado concomitantemente com levodopa e um inibidor da descarboxilase de aminoácidos aromáticos, proporciona níveis plasmáticos mais estáveis de levodopa, por redução da biotransformação de levodopa em 3-metoxi-4-hidroxil-L-fenilalanina (3-OMD). Acredita-se que a estabilização dos níveis plasmáticos de levodopa resulte em estimulação dopaminérgica cerebral mais constante, produzindo melhora sintomática e possibilitando redução da dose diária de levodopa. Quando Tasmar (Tolcapone) é administrado associado à levodopa, ele aumenta a biodisponibilidade relativa da levodopa em aproximadamente duas vezes, por redução do clearance plasmático total e conseqüente prolongamento da meia-vida de eliminação da levodopa. Em geral, o pico médio de concentração plasmática de levodopa (Cmáx), assim como o tempo para sua ocorrência (tmáx), não são afetados. O início do efeito ocorre após a primeira administração e o efeito máximo é alcançado com doses de 100 a 200 mg de tolcapone. Os níveis plasmáticos de 3-OMD são reduzidos acentuadamente, de forma dose-dependente, por tolcapone, quando este é administrado com levodopa/benserazida ou levodopa/carbidopa. O efeito de tolcapone na farmacocinética da levodopa é semelhante com todas as formulações farmacêuticas de levodopa/benserazida e levodopa/carbidopa. Como Tasmar (Tolcapone) deve ser usado em combinação com levodopa/benserazida ou levodopa/carbidopa, a informação para prescrição das preparações de levodopa aplica-se também a seu uso concomitante com Tasmar (Tolcapone).

Indicações
Tasmar (Tolcapone) é indicado para uso em associação a levodopa/benserazida ou levodopa/carbidopa, em pacientes com Doença de Parkinson idiopática e flutuações motoras, que respondem à levodopa, mas não podem ser satisfatoriamente controlados por todos os medicamentos disponíveis nem são candidatos a outras alternativas terapêuticas. Em razão do risco potencialmente fatal de hepatite aguda fulminante, Tasmar (Tolcapone) não deve ser considerado primeira escolha como adjuvante à levodopa/benserazida ou levodopa/carbidopa (vide Reações adversas). Também, em razão do risco de lesão hepática e considerando-se que Tasmar (Tolcapone) quando eficaz, proporciona um benefício sintomático observável, em paciente que não demonstre benefício clínico significante nas 3 primeiras semanas de tratamento, este deverá ser interrompido.

Contra Indicações
Tasmar (Tolcapone) é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a tolcapone ou a qualquer outro componente do medicamento, com evidência de doença hepática ou aumento de enzimas hepáticas (vide Instruções posológicas especiais), com história de Síndrome Maligna do Neuroléptico (SMN) e/ou rabdomiólise não traumática ou com discinesia grave. Tasmar (Tolcapone) não deve ser administrado em associação com inibidores não-seletivos da monoaminoxidase (IMAO, ex: fenelzina ou tranilcipromina). A administração concomitante de IMAO-A e IMAO-B é equivalente à inibição não-seletiva da MAO e, portanto, não deve ser utilizada com Tasmar (Tolcapone) e preparações de levodopa. IMAOs-B seletivos, como a selegilina, não devem ser administrados em doses superiores às recomendadas (por exemplo, selegilina 10 mg/dia), quando associados a Tasmar (Tolcapone).

Advertências
Aumento de transaminases hepáticas, lesão hepatocelular grave, incluindo hepatite fulminante : testes de função hepática (TGO e TGP) devem ser realizados antes do início do tratamento com Tasmar (tolcapona) e após, a cada 2 semanas, no primeiro ano; nos primeiros 6 meses do segundo ano de tratamento, a cada 4 semanas, e a partir de então, a cada 8 semanas. O tratamento deve ser descontinuado se a TGP exceder o limite superior de normalidade, e testes de função hepática devem ser realizados imediatamente, se ocorrerem sinais ou sintomas sugestivos de hepatotoxicidade ou hepatite (náusea persistente, fadiga, letargia, anorexia, icterícia, colúria, prurido e aumento do fígado, detectado à palpação abdominal - vide Reações adversas). A dose recomendada de Tasmar (tolcapona) é de 100 mg, 3 vezes ao dia, sempre como adjuvante ao tratamento com levodopa/benserazida ou levodopa/carbidopa. Apenas em circunstâncias excepcionais, quando o benefício clínico adicional esperado justificar o aumento do risco de reações hepáticas, a dose poderá ser aumentada até 200 mg, 3 vezes ao dia. Se a dose for aumentada até 200 mg, 3 vezes ao dia, devese monitorar as enzimas hepáticas antes do aumento e, após o mesmo, reiniciar o controle com a frequência descrita acima. Se não houver evidência de aumento do benefício clínico com a dose de 200 mg, 3 vezes ao dia, deve-se retornar à dose de 100 mg, 3 vezes ao dia. Diarréia: Em estudos clínicos, ocorreu diarréia em 8% e 10% (maior que com placebo) dos pacientes em uso de Tasmar (tolcapona) 100 mg, 3 vezes ao dia, e 200 mg, 3 vezes ao dia, respectivamente. Em geral, a diarréia associada a Tasmar (tolcapona) ocorreu 2 a 4 meses após o início do tratamento. Diarréia levou a abandono do tratamento em 5% e 6% dos pacientes em uso de Tasmar (tolcapona) 100 mg, 3 vezes ao dia, e 200 mg, 3 vezes ao dia, respectivamente, em comparação a 1%, nos pacientes que receberam placebo. Complexo de sintomas da Síndrome Maligna do Neuroléptico (SMN) incluindo rabdomiólise e hipertermia: a SMN é caracterizada por sintomas motores (rigidez, mioclonias, tremor), alterações do estado mental (agitação, confusão mental, estupor, coma), hipertermia, disfunção autonômica (labilidade de pressão arterial, taquicardia) e elevação da creatinofosfoquinase (CPK) sérica, que pode ser conseqüência da miólise; em alguns casos, determinados sinais e sintomas são mais evidentes. Rabdomiólise secundária a discinesia grave ou SMN tem sido observada raramente. Em pacientes com Doença de Parkinson, a SMN tende a ocorrer na descontinuação ou interrupção de medicamentos que aumentam a atividade dopaminérgica. Portanto, se ocorrerem sintomas após a descontinuação ou interrupção de Tasmar (tolcapona), o médico deve considerar um aumento na dose diária de levodopa. Além disso, no início do tratamento com Tasmar (tolcapona), se houver redução ou descontinuação de outros medicamentos antiparkinsonianos ou se ocorrerem sintomas similares aos descritos acima, pode ser necessário aumento de levodopa ou de outros medicamentos dopaminérgicos e cuidados médicos apropriados devem ser instituídos. Pacientes em uso de múltiplos medicamentos com ação em diferentes vias do SNC (por exemplo, inibição ou redução da atividade dopaminérgica, inibição da COMT, inibição da MAO e estimulação serotoninérgica) podem apresentar maior risco de desenvolver SMN. Discinesia, náusea e outros eventos adversos associados à levodopa: os pacientes podem apresentar um aumento de reações adversas associadas à levodopa. Tais efeitos podem ser minimizados com redução da dose de levodopa. Rabdomiólise secundária a discinesia grave ou SMN têm sido observadas em casos raros (vide Posologia). (vide bula original).

Uso Na Gravidez
Tasmar (tolcapona) é sempre usado concomitantemente com preparações de levodopa, que reconhecidamente causam malformações viscerais e esqueléticas em coelhos. Não há experiência de estudos clínicos referente ao uso de Tasmar (tolcapona) em mulheres grávidas. Tasmar (tolcapona) somente deve ser usado durante a gravidez se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto. Em estudos em animais, Tasmar (tolcapona) foi excretado no leite materno. A segurança de Tasmar (tolcapona) em lactentes é desconhecida; portanto, Tasmar (tolcapona) deve ser evitado durante a lactação, a menos que o benefício para a mãe compense o risco potencial para o lactente. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista.

Interações Medicamentosas
Ligação a proteínas: Embora o tolcapona tenha elevado teor de ligação a proteínas, em estudos in vitro, não deslocou outras drogas de seus sítios de ligação, em concentrações terapêuticas. Fármacos metabolizados pela catecol-O-metil-transferase (COMT): Tasmar (tolcapona) pode influenciar a farmacocinética de fármacos metabolizados pela COMT. Entretanto, não se observaram efeitos na farmacocinética do substrato da COMT, a carbidopa. Foi observada interação com a benserazida, que pode aumentar seus níveis plasmáticos e os de seu metabólito ativo. A magnitude deste efeito foi dependente da dose de benserazida. Concentrações plasmáticas de benserazida após administração concomitante de tolcapona e levodopa/benserazida-25 mg permaneceram na faixa de variação observada com levodopa/benzerazida isoladamente. Por outro lado, após administração concomitante de tolcapona e levodopa/benserazida-50 mg, as concentrações plasmáticas de benserazida foram superiores às observadas com administração isolada de levodopa/benserazida. O efeito do tolcapona na farmacocinética de outros fármacos metabolizados pela COMT, como a a-metildopa, dobutamina, apomorfina, epinefrina, isoproterenol e isoprenalina não foi avaliado. Devem-se monitorar possíveis eventos adversos atribuíveis à elevação dos níveis plasmáticos desses fármacos, quando administrados concomitantemente com Tasmar (tolcapona). Efeitos do tolcapona na biotransformação de outros fármacos: Em razão de sua afinidade pelo citocromo P450 2C9 in vitro, o tolcapona pode interferir com fármacos cuja eliminação seja dependente desta via metabólica, como a tolbutamida e a varfarina. Em um estudo de interação, o tolcapona não alterou a farmacocinética da tolbutamida. Portanto, interações clinicamente relevantes envolvendo o citocromo P450 2C9 parecem improváveis. Como a informação clínica relativa à associação de varfarina com tolcapona é limitada, devem-se monitorar os parâmetros de coagulação quando estes fármacos forem associados. Interações medicamentosas relacionadas a competição por glicuronidação são improváveis, uma vez que o fígado apresenta alta capacidade de glicuronidação. O tolcapona não alterou a farmacocinética da desipramina, embora os dois fármacos compartilhem a glicuronidação como sua principal via metabólica. Fármacos que aumentam as catecolaminas: O tolcapona não influenciou o efeito da efedrina, um simpaticomimético indireto, em parâmetros hemodinâmicos ou nos níveis plasmáticos de catecolaminas, quer em repouso ou durante exercício físico. Como o tolcapona não alterou a tolerabilidade da efedrina, estes fármacos podem ser associados. (continua).

Reações Adversas
Os eventos adversos mais comumente observados com o uso de Tasmar (Tolcapone), com incidência superior à do placebo, foram discinesia, náusea, distúrbios do sono, anorexia e diarréia. O único evento adverso que ocasionou descontinuação de Tasmar (Tolcapone), em ensaios clínicos foi diarréia, levando à descontinuação em 5% e 6% nos pacientes, em uso, respectivamente, de 100 mg, 3 vezes ao dia e 200 mg, 3 vezes ao dia, em comparação a 1% de descontinuação nos pacientes em uso de placebo (vide Precauções). Casos isolados de pacientes com sintomas sugestivos de Síndrome Maligna do Neuroléptico têm sido relatados após redução abrupta ou descontinuação de Tasmar (Tolcapone) e outros medicamentos dopaminérgicos concomitantes. Elevação de transaminases hepáticas: Aumentos na TGP, de mais de três vezes o limite superior de normalidade, ocorreram em 1% dos pacientes em uso de Tasmar (Tolcapone) 100 mg, 3 vezes ao dia e em 3% dos pacientes com 200 mg, 3 vezes ao dia, sendo sua ocorrência aproximadamente duas vezes mais freqüente em mulheres. Os aumentos ocorreram em geral 6 a 12 meses após o início do tratamento e não foram associados a quaisquer sinais ou sintomas clínicos. Em cerca de metade dos casos, as transaminases retornaram espontaneamente aos níveis anteriores ao tratamento, sem interrupção do mesmo. Nos demais pacientes, as transaminases se normalizaram após a descontinuação do medicamento. Experiência pós-comercialização Casos raros de lesão hepatocelular grave, incluindo hepatite fulminante resultando em morte, têm sido relatados após o lançamento do produto. Casos adicionais isolados de pacientes com sintomas sugestivos de Síndrome Maligna do Neuroléptico têm sido relatados, após redução ou descontinuação de Tasmar (Tolcapone), e após introdução de Tasmar (Tolcapone), acompanhada de redução significativa de outros medicamentos dopaminérgicos. Além disso, rabdomiólise secundária a SMN ou discinesia grave tem sido observada raramente. Sobretudo pacientes em uso de múltiplos medicamentos com efeito em diferentes vias do SNC (por exemplo, inibição ou redução da atividade dopaminérgica, inibição da COMT, inibição da MAO e estimulação serotoninérgica) podem apresentar risco maior de desenvolver SMN.

Posologia
Dose padrão A dose recomendada de Tasmar (Tolcapone), é de 100 mg três vezes ao dia, sempre como adjuvante ao tratamento com levodopa/benserazida ou levodopa/carbidopa. Apenas em circunstâncias excepcionais, quando o benefício clínico esperado justificar o aumento do risco de reações hepáticas, o tratamento pode ser aumentado para 200 mg três vezes ao dia. Testes de função hepática (TGO e TGP) devem ser realizados antes do início do tratamento com Tasmar (Tolcapone), e após, a cada 2 semanas, no primeiro ano; nos primeiros 6 meses do segundo ano de tratamento, a cada 4 semanas, e a partir de então, a cada 8 semanas. Se a dose for aumentada até 200 mg, 3 vezes ao dia, devem-se monitorar as enzimas hepáticas antes do aumento e, após o mesmo, reiniciar o controle com a frequência descrita acima. Caso não se observe aumento do benefício clínico com 200 mg três vezes ao dia, em 3 semanas, deve-se retornar à dose de 100 mg três vezes ao dia. Em estudos clínicos, a maioria dos pacientes necessitou redução da dose diária de levodopa, quando superior a 600 mg ou no caso de o paciente apresentar discinesia moderada ou grave. Tais fatores, aliados à sensibilidade individual do paciente à alteração na posologia de preparados de levodopa, devem ser considerados ao se decidir sobre a redução da dose diária de levodopa no início do tratamento com Tasmar (Tolcapone). Em estudos clínicos, a redução média da dose diária de levodopa foi de aproximadamente 30% nos pacientes que necessitaram ajuste de dose. Se Tasmar (Tolcapone) for aumentado para 200 mg três vezes ao dia, um ajuste posterior de levodopa pode ser necessário. Em casos raros, a redução excessiva de levodopa resultou em síndrome semelhante à SMN (vide Precauções e Reações adversas). Durante o tratamento com Tasmar (Tolcapone), a dose de levodopa deve ser ajustada adequadamente para otimizar os benefícios clínicos do tratamento combinado. A dose terapêutica máxima de 200 mg, 3 vezes ao dia não deve ser excedida, pois não há evidência de eficácia adicional em doses mais elevadas. Tasmar (Tolcapone) é administrado por via oral, três vezes ao dia. A primeira dose do dia deve ser tomada junto com a primeira dose do preparado de levodopa, e as doses subseqüentes, aproximadamente 6 e 12 h mais tarde. Tasmar (Tolcapone) pode ser ingerido com ou sem alimentos. Pode ser combinado com todas as formulações de levodopa/benserazida e levodopa/carbidopa. Assim como o efeito de inibição da COMT elevando as concentrações plasmáticas de levodopa pode ocorrer com a primeira dose, também pode ser necessário aumentar a dose de levodopa quando se descontinua a inibição da COMT, logo nos primeiros dias após a interrupção de Tasmar (Tolcapone). Instruções posológicas especiais Pacientes com insuficiência hepática Pacientes com evidência de doença hepática e/ou elevação das enzimas hepáticas acima da normalidade não devem ser tratados com Tasmar (Tolcapone). Pacientes com insuficiência renal Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal discreta ou moderada. A segurança de Tasmar (Tolcapone) não foi avaliada em pacientes com clearance de creatinina inferior a 30 ml/min.

Superdosagem
A dose mais elevada de tolcapona administrada em seres humanos foi de 800 mg, 3 vezes ao dia, com e sem levodopa. A concentração plasmática máxima média de tolcapona nesta dose foi de 30 µg/ml (comparada a 3 µg/ml, com 100 mg, 3 vezes ao dia, e 6 µg/ml, com 200 mg, 3 vezes ao dia). Náusea, vômito e tontura foram observados, principalmente em associação com levodopa. Cuidados em superdose: Hospitalização é aconselhável. Recomendam-se medidas de suporte geral. Com base nas propriedades físico-químicas de tolcapona, é improvável que a hemodiálise seja de utilidade.

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